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17.8.25

Prova de revisão de Língua Portuguesa

Vinte (20) questões de revisão que podem ser usadas em um teste de Língua Portuguesa para os anos finais do ensino fundamental. Essas questões abordam uma variedade de tópicos, incluindo gramática, interpretação de texto e ortografia.

Questões de Interpretação de Texto

Passagem, travessia, acrobacia sem rede 
Fernando Almada

Médico psicanalista escreve livro sobre adolescência! Não foi o primeiro nem será o último. O curioso é que um dos nossos jornais, ao anunciar o lançamento da obra, pescou e destacou esta afirmação: o processo adolescente marca a transição do estado infantil para o estado adulto. 

Santa questão, doutor. Agora ficou claro, claríssimo. Tirando os pés da infância, mas os braços ainda não chegam do lado de lá, o estado adulto. 

Vivemos uma situação provisória, a infância. E vamos entrar em outra fase transitória. Do estado infantil para o estado gasoso, a adolescência. Tudo continua passageiro e provisório. 

A gente faz parte de dois mundos e come o que está frio, pelas beiradas da infância e da fase adulta. Você não é mais, mas você ainda não é. 
— Você não é mais criança para fazer essas coisas! 
— Você ainda não tem idade para fazer isso! 
— Você não acha que já está grandinho...
— Você acha que já virou gente grande? 

Haverá sempre aquela mão adulta querendo empurrar uma colher de mingau pela sua boca adentro, o mingau que você não quer. Argh! Ou afastando de você o prato de mingau que você tem vontade de comer. Ufa! 

Adolescência é descoberta, aliás, descobertas, no mais amplo e possível plural. Deixe de lado as chatices da fase, e leve em conta o que acontece com seu corpo e seu espírito. Pense nisso. Viva todos esses milagres com máximo de curiosidade, atenção e informação. Viva com a alma aberta para o novo. 

Até agora, você queria conhecer os porquês das coisas existentes. Daqui para a frente, acrescente outra pergunta: 

Por que não? 

Sonhe, então, com coisas que jamais existiram. Se quiser e souber, você pode inovar para o seu bem e o bem comum, agora e no futuro, se você conseguir preservar esta atitude: por que não? 

Nunca a humanidade precisou tanto de gente que pergunte assim: por que não? 

Durante a adolescência, você vive emoções de primeiras vezes com muito mais frequência do que em qualquer outra etapa da vida. Em tanta coisa. Boas surpresas. Decepções.[...] 

Adaptado de ALMADA, Fernando. Frankensteen: retalhos da adolescência. São Paulo: moderna, 1996, p. 60 e 61.


1. Leia o texto e identifique a ideia principal do primeiro parágrafo.  

2. Qual é a opinião do autor sobre o tema apresentado no texto? Cite trechos que sustentam sua resposta.

3. Que elementos do texto indicam o público-alvo? Explique sua resposta.

4. Como o título do texto se relaciona com a mensagem principal?

5. Identifique uma figura de linguagem presente no texto e explique seu efeito.

Questões de Gramática

6. Transforme as frases abaixo de ativa para passiva.

7. Identifique e classifique as orações subordinadas nas frases a seguir.

8. Complete as frases com o tempo verbal correto (pretérito ou futuro do subjuntivo).

9. Quais são os tipos de pronomes existentes na língua portuguesa? Dê exemplos.

10. Reescreva as frases substituindo as palavras destacadas por pronomes adequados.

Questões de Ortografia e Pontuação

11. Corrija as palavras grafadas incorretamente nas frases seguintes.

12. Preencha as lacunas com as formas corretas: "mas" ou "mais".

13. Adicione a pontuação correta nas seguintes orações.

14. Explique a diferença de uso entre "a", "há" e "à".

15. Identifique palavras homônimas nas frases e explique seus significados.


Questões de Análise Sintática

16. Analise sintaticamente as frases, identificando sujeito, predicado e complementos.

17. Diferencie predicativo do sujeito e predicativo do objeto nas frases abaixo.

18. Identifique os tipos de sujeito nas orações fornecidas.

19. Nas frases a seguir, destaque os adjuntos adverbiais e explique suas funções.

20. Encontre a locução verbal nas frases e explique seu significado/uso.

3.8.25

Aula sobre Transitividade Verbal com atividades

Os verbos podem ser classificados de acordo com a necessidade de complementos para que seu significado fique completo. Essa é a ideia central da transitividade verbal. Existem algumas classificações principais:

1. Verbos Transitivos Diretos (VTD): Esses verbos precisam de um complemento sem preposição, chamado objeto direto. Por exemplo, em "Ele comeu a maçã", "comeu" é um verbo transitivo direto e "a maçã" é o objeto direto.

2. Verbos Transitivos Indiretos (VTI): Esses verbos precisam de um complemento com preposição, chamado objeto indireto. Por exemplo, em "Ela gosta de música", "gosta" é um verbo transitivo indireto e "de música" é o objeto indireto.

3. Verbos Transitivos Direto e Indireto (VTDI): Também conhecidos como bitransitivos, esses verbos exigem dois complementos: um sem preposição e outro com preposição. Por exemplo, em "Ele entregou o livro ao amigo", "entregou" é um verbo transitivo direto e indireto, "o livro" é o objeto direto e "ao amigo" é o objeto indireto.

4. Verbos Intransitivos: Esses verbos não precisam de complemento e o significado já é completo. Por exemplo, em "Eles chegaram cedo", "chegaram" é um verbo intransitivo e "cedo" é um adjunto adverbial, não um complemento do verbo.



10 exercícios sobre a transitividade verbal para ajudar a fixar o conceito:

1. Identifique a transitividade dos verbos nas frases abaixo:
 
a) Ela assistiu ao filme no cinema.
b) Comemos pizza ontem à noite.
c) Ele confia muito nos amigos.
d) Daniela abraçou a mãe.

2. Classifique os verbos em transitivos diretos, transitivos indiretos ou intransitivos:

a) Mariana precisa de ajuda.
b) Eles partiram cedo.
c) Compramos um carro novo.
d) A criança sorri.

3. Coloque um "D" para objeto direto, um "I" para objeto indireto ou "N" para quando não houver complemento nas frases:

a) Os alunos esperam o professor.
b) Ele mora em São Paulo.
c) Gosto muito de chocolate amargo.
d) Maria sempre elogia seus colegas.

4. Transforme as frases ao adicionar ou retirar complementos de acordo com a transitividade do verbo:

a) Ele levou ___ para o trabalho.
b) Ela precisou ___.
c) ___ Prepararam a festa.

5. Analise as sentenças e corrija as que contêm erros relacionados à transitividade dos verbos:

a) Ele assistiu o filme ontem.
b) Nós esperamos por esta oportunidade.
c) Lembrei do seu e-mail.

6. Identifique os objetos diretos e indiretos nas frases:

a) A professora deu o livro aos alunos.
b) Meu pai comprou presentes para nós.

7. Indique a transitividade e categorize os complementos:

a) Oferecemos nossa casa aos convidados.
b) Eles vencerão o jogo amanhã.

8. Reescreva as frases com outro verbo que mantenha a mesma transitividade:

a) Eu ouço música todos os dias.
b) Ela visita seus avós aos domingos.

9. Explique a transitividade do verbo destacado nas frases:

a) Ele perdoa os amigos rapidamente.
b) Nós confidenciamos nossos segredos aos amigos.

10. Crie frases usando os seguintes verbos e indique sua transitividade:

a) ensinar
b) precisar
c) cair

9.6.25

Atividades de interpretação de texto

 A velha contrabandista 

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruta saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha. 

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela: 

– Escuta aqui vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco? 

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquiria no odontólogo, e respondeu: 

– É areia! 

Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás. 

Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uaí! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes o que ela levava no saco era areia. 

Diz que foi aí que o fiscal se chateou: 

– Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista. 

– Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs: 

– Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias? 

– O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha. 

– Juro – respondeu o fiscal. 

– É lambreta. 

Stanislaw Ponte Preta. Dois amigos e um chato. 2º Edição – São Paulo. Moderna, 2008. p. 49-50.


1. Numere as frases, conforme a sequência dos acontecimentos:

____ Diante da promessa do fiscal, ela contou a verdade: era contrabando de lambretas.

____ O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.

____ O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.

_____ Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.

_____ Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.


2. O que a velhinha levava dentro do saco para despistar o guarda?

__________________________________________________________________________________________________________________________________

3. O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?

__________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Qual é a grande surpresa da história?

__________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Em: “Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai!”, qual a classe gramatical da expressão em destaque?

a) Substantivo.
b) Pronome.
c) Adjetivo.
d) Interjeição

6. A linguagem coloquial ou informal é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não uma  atenção total às normas gramaticais, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Desse modo, qual trecho abaixo não há marcas desse tipo de linguagem ?

a) “O senhor promete que não espáia?”
b) “A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco”
c) “O pessoal da alfândega – tudo malandro velho”
d) “então o fiscal perguntou assim pra ela”

7. Na primeira vez que o fiscal examinou o saco que a velhinha levava e viu que era areia, ele ficou encabulado, sem graça. Por quê? (Marque a resposta correta). 

a) Porque ficou sem graça de desconfiar de uma velhinha; 
b) Porque encontrou contrabando dentro do saco de areia que a velhinha carregava. 
c) Porque a velhinha ficou brava por ele ter desconfiado dela; 
d) Ele ficou sem graça, pois pensou que certamente iria encontrar algum contrabando dentro do saco.

11.5.25

Geometria para os anos iniciais do Ensino Fundamental

Não se esqueça: se você gostou do meu material e, de alguma forma, ele te ajudou, que tal retribuir o favor se inscrevendo em nosso Canal do Youtube

Gratidão é demonstrada, sobretudo, com atitudes positivas. Exercite isso!


Aula de Geometria para o 3º ano do Ensino Fundamental: conhecendo os sólidos geométricos.

Slides e atividades


Vamos exercitar?

1. Identificação: 

   - Traga objetos reais para a sala de aula e peça aos alunos para identificar que tipo de sólido geométrico cada objeto representa.

2. Contando Vértices, Arestas e Faces:

   - Dê a cada aluno um sólido geométrico (pode ser um modelo de papel ou um objeto real) e peça que eles contem quantos vértices, arestas e faces o objeto possui.

3. Desenho e Recorte:

   - Peça que desenhem a rede (um diagrama plano) de um sólido geométrico e, em seguida, recortem e montem o sólido. Isso ajuda a entender como as faces se conectam.

4. Criar Cartões Correspondentes:

   - Crie dois conjuntos de cartões: um com imagens de sólidos geométricos e outro com nomes e características (número de faces, arestas e vértices). Peça aos alunos para correspondê-los corretamente.

5. Discussão em Grupo:

   - Forme pequenos grupos e peça a cada grupo para escolher um sólido geométrico e discutir suas propriedades, usos no dia a dia e algumas curiosidades. Depois, cada grupo apresenta suas descobertas para a turma.


Essas atividades são uma maneira prática e divertida de aprender sobre sólidos geométricos e irão ajudar os alunos a compreender o conceito e a identificar tais formas no dia a dia.

25.11.23

Avaliação de Língua Portuguesa [6º ano]

1) Leia o texto a seguir com atenção.

 

Estoura 20

 

Objetivo: chegar com somas ao número 20 ou mais próximo dele;

Participantes: 2 a 4 participantes;

Material necessário: dado, tabuleiro e canetinha.

Como jogar: Decidam quem vai começar. O primeiro participante joga o dado, anota o número

que cair no quadro de cima do tabuleiro. Os outros participantes também jogam o dado e fazem a anotação. Na próxima rodada, ao jogar o dado, o participante soma o número com o anterior e coloca o resultado no quadrinho de baixo. Se o jogador perceber que a soma dá um número próximo de 20, pode parar e avisa dizendo “Parei”. Se outro jogador quiser continuar jogando o dado pode continuar. Quem chegar primeiro em 20 ou ficar mais próximo ganha o jogo. Quem ultrapassar perde.

Disponível em: <http://www.escolasanti.com.br/content.php?Categ=4&contentID=503>. Acesso em: 26 mar. 2019.

 

De acordo com esse texto, ganha o jogo quem

A) anotar o número que sair no dado.

B) colocar o resultado no quadrinho.

C) chegar primeiro no 20.

D) ultrapassar o número 20.

 

Texto para as questões 2 e 3.

 

Sorvete de casca de manga

Ingredientes

• 3 xícaras de casca de manga picada;

• 1 xícara de água;

• 2 xícaras de açúcar;

• 3 gemas;

• 2 xícaras de leite;

• 1 lata de creme de leite;

• baunilha a gosto.

 

Modo de preparar

Cozinhe as cascas na água com açúcar. Depois de cozidas, junte os demais ingredientes, menos o creme de leite. Bata tudo no liquidificador e leve ao fogo para cozinhar. Retire do fogo, acrescente o creme de leite, deixe esfriar e leve ao freezer por quatro horas.Prove!

Fonte: Ciência Hoje da Criança, ano 23, n. 207

 

2) De acordo com o texto, depois de bater os ingredientes no liquidificador, o próximo passo é

A) deixar esfriar.

B) levar ao fogo.

C) levar ao freezer.

D) retirar do fogo.

 

 

3) Nesse texto, as formas verbais “Cozinhe”, “junte” e “Bata” foram utilizadas com a intenção de

A) dar uma instrução.

B) demonstrar impaciência.

C) fazer um apelo.

D) sugerir rapidez.

 

4) Agora leia esta anedota.



O humor da anedota está em:

A) Na má vontade do pai em responder às perguntas.
B) Joãozinho não estar aprendendo nada mesmo fazendo perguntas.
C) nas respostas do pai, que não sabe nada.
D) no lugar onde Joãozinho faz as perguntas.

 

 

Texto para as questões 5 e 6.

 

Ibama tem nova regra de transporte de animais silvestres de estimação

O transporte de animais deve ser feito mediante autorização de transporte e pagamento de boleto

    O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis) divulgou nova regra para o transporte de animais silvestres entre estados no Brasil. Agora, o transporte de animais deve ser feito mediante autorização de transporte e pagamento de boleto ao Ibama.

    A coordenadora de Monitoramento do Uso da Fauna e Recursos Pesqueiros, Maria Isabel Soares, destaca que o Ibama considera animais silvestres de estimação aqueles comprados de criadores legalizados ou cedidos com autorização do Ibama.

    Os mais comuns a serem criados são papagaios, araras, jabutis. Maria Isabel alerta que, antes de ter um animal silvestre em sua tutoria, é preciso conhecer as necessidades deles que são diferentes de cães e gatos, inclusive custos. Maria Isabel ainda destaca que o aumento da fraude e do tráfico foi o que motivou essa mudança na regularização.

    A punição será prisão de seis meses a 1 ano e multa de 500 a 5 mil reais.

Disponível em: <http://radios.ebc.com.br>.

 

5) Qual é a finalidade do texto acima?

A) Caracterizar os animais silvestres e destacar as suas necessidades.

B) Divulgar um trabalho desenvolvido pelo IBAMA.

C) Expor uma opinião sobre o tráfico de animais silvestres no Brasil.

D) Informar sobre a nova regra para o transporte de animais silvestres no Brasil.

 

 

6) No segmento “Agora, o transporte de animais deve ser feito mediante autorização […]”, o termo sublinhado indica:

A) uma mudança na regra sobre o transporte de animais silvestres.

B) uma crítica sobre a nova regra para o transporte de animais silvestres.

C) uma comparação entre a lei anterior e a atual sobre o transporte de animais silvestres.

D) uma conclusão a que se chegou sobre a nova regra divulgada pelo IBAMA.

 

 

7) Observe os significados da palavra planta e depois numere a segunda coluna de acordo com a primeira.

 

1. O prego entrou na planta do meu pé.     

2. D.Joana rega a planta todo dia. 

3. A planta da casa foi feita pelo engenheiro.

4. O homem planta a árvore no quintal.

5. A menina planta-se na porta esperando o namorado.

(   ) vegetal

(   ) plano detalhado de imóvel

(   ) coloca-se

(   ) parte do pé que assenta

      no chão

(   ) fincar na terra

 


Avaliação de Língua Portuguesa [8º ano]

 Leia os textos abaixo para responder às questões 1 e 2.

 

Texto 01

10 

15

O PEQUENO PRÍNCIPE 

Antoine de Saint-Exupéry, um escritor francês, criou em 1943 uma história que vem cativando desde então todos que a leem. O herói dessa história é o Pequeno Príncipe, um personagem sensível que tem um jeito todo especial de contar as coisas e vem de um planeta diferente do nosso.  

Já pensou como deve ser morar num lugar tão pequeno que para ver um maravilhoso pôr do sol várias vezes por dia basta mudar a cadeira de lugar? Esse lugarzinho minúsculo era o planeta do Pequeno Príncipe. Toda manhã ele saía de casa para cuidar de seu tesouro, uma rosa muito bonita, e apagar vulcõezinhos. 

Ele conta tudo sobre sua vida para um aviador que faz um pouso de emergência em pleno deserto, onde eles se encontram. Uma das partes mais famosas do livro é a ideia de amizade que o Pequeno Príncipe explica ao aviador. Na verdade, uma raposa lhe havia ensinado: para fazer uma amizade, você tem de conquistar a pessoa, cativá-la. Mas não basta só isso, pois “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". 

Além de escritor, Saint-Exupéry era também aviador profissional. Será que ele teve alguma experiência parecida? Afinal, em literatura a gente nunca sabe se o escritor inventou tudo ou se ele viveu alguns dos acontecimentos da história. 

Disponível em: <http://www.canalkids.com.br/portal/barra/clubv.php?u=../cultura/index.htm> Acesso em 01 de Mar. 2020

Texto 02

O Pequeno Príncipe (título original em francês: Le Petit Prince) é a obra mais famosa do aviador e escritor Antoine de Saint-Exupéry. Foi publicada pela primeira vez em 06 de abril de 1943. Traduzido para 160 línguas e dialetos, é um dos maiores sucessos de vendas de todos os tempos, e o livro francês mais vendido no mundo. 

A história evoca temas universais como o amor, a amizade, o sentido da vida e a natureza humana. Realiza uma crítica ao homem e à civilização moderna que levam à perda dos valores mais essenciais do ser humano. Defende que a sabedoria das crianças pode servir como guia para a vida adulta. Os adultos são sérios, não conseguem desfrutar a vida porque não sabem o que é verdadeiramente importante, o essencial não é percebido por ser invisível. 

Disponível em: <http://demonstre.com/o-pequeno-principe-resenha> Acesso em 01 de Mar. 2020

 

 

1) Comparando os dois textos acima, é correto afirmar que  

A) ambos apresentam informações idênticas.

B) ambos são semelhantes, pois falam sobre o livro O Pequeno Príncipe

C) o texto I apresenta a biografia de Antoine de Saint-Exupéry. 

D) o texto II relata uma crítica sobre o filme O Pequeno Príncipe

 

 

2) De acordo com o texto II, a história do livro O Pequeno Príncipe trata de temas universais como

A) a riqueza, a amizade e a busca pelo poder. 

B) a vida, a morte e a natureza humana. 

C) o amor, a amizade, o sentido da vida e a natureza humana.  

D) o poder, o amor, a beleza, a ganância e o sentido da vida. 

 

3)



Este texto publicitário tem como público-alvo:

A) consultoras do Boticário.

B) mulheres adultas.

C) homens jovens.

D) fadas.

 

4) Com relação à tomada de notas durante uma exposição oral, assinale a alternativa incorreta.

A) Seu objetivo é registrar e conservar a informação fundamental proporcionada pela pessoa que faz a exposição: o professor em aula, um palestrante etc.

B) Fazer anotações implica selecionar e anotar a informação à medida que a recebe. 

C) Não se deve tentar registrar na íntegra o que se diz, e sim selecionar a informação e reformulá-la com as próprias palavras.

D) O trabalho com as anotações acaba assim que elas são tomadas. As anotações, tal como ficam ao terminar a exposição oral, devem ser arquivadas.

 

 

5) Qual dos elementos a seguir se constitui como essencial na construção de um texto dramático/teatral?

A) Cenário.

B) Música.

C) Diálogos.

D) Figurino.

 

6) Qual das afirmações a seguir está CORRETA em relação ao texto dramático?

 

A) A presença do narrador é obrigatória, para que o público possa tomar conhecimento da história.

B) O texto dramático não se relaciona com a atuação dos atores no espetáculo teatral.

C) Os personagens não devem estar ligados com lógica uns aos outros e à ação nem dialogar entre si.

D) O texto dramático é produzido com o objetivo de ser encenado e tem uma estrutura própria.

 

 

7) Leia esta resenha.

Lobo-guará ganha livro com fotos e histórias

    ((o)) eco tem a honra de ter entre seus colaboradores Adriano Gambarini, um dos mais reconhecidos fotógrafos brasileiros de natureza. E é com prazer que anunciamos sua mais nova realização: o livro Histórias de um lobo, escrito em parceria com o biólogo Rogério Cunha de Paula, cujo trabalho que já dura 15 anos com Lobos-guará da Serra da Canastra é reconhecido mundialmente.

    Com prefácio do naturalista George Schaller, ícone da conservação, o livro une as imagens de Gambarini com o conhecimento científico de Rogério para desmistificar o lobo-guará, que eles descrevem como um animal tímido, que se alimenta principalmente de frutos e, por isso, cumpre papel importante de dispersar sementes pelo Cerrado. Ameaçado de extinção, a espécie precisa ser mais apreciada e compreendida.

    Guará significa vermelho em tupi. A obra traz 150 imagens desse lobo vermelho, de pernas finas e elegantes, que ocorre na América do Sul, principalmente no Cerrado brasileiro.

Assinale a alternativa que contém a opinião do autor da resenha sobre o livro.

A) “[…] um animal tímido, que se alimenta principalmente de frutos […]”.

B) “Ameaçado de extinção, a espécie precisa ser mais apreciada e compreendida.”.

C) “A obra traz 150 imagens desse lobo vermelho […]”.

D) “Guará significa vermelho em tupi.”.

17.10.23

Avaliação para o 8º ano do Ensino Fundamental

Avaliação de Língua Portuguesa: crônica, tipos de predicado, homônimos e parônimos.


Leia com atenção a crônica a seguir e responda às questões de 1 a 5.

 

Os namorados da filha

 

Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua juventude. Homem avançado, esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

             Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

            ─ Mas aqui em casa.

            Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

            O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

             Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.
             Breve, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis.
             Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

              ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.
              E foi deitar.

              Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

              ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

              ─ Que rapaz? ─ disse ela.

              Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, faltava a máquina fotográfica, faltava a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

             Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

Moacyr Scliar - Crônica extraída da Revista Zero Hora,  26/4/1998, e contida no livro Boa Companhia: crônicas, organizado por Humberto Werneck, São Paulo: Companhia das Letras, 2006, 2. reimpressão, pp. 205-6.)

 

 

1)      Releia a afirmação a seguir:

 

“Ao criar uma crônica narrativa baseada em um fato cotidiano, o autor do texto rompe com o circunstancial, com a realidade.”

 

Explique como esse fato ocorre na crônica “Os namorados da filha”.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

2)      Preencha o quadro abaixo, de acordo com a crônica lida.

 

Personagens

Espaço

Temática

Tipo de narrador

 

 

3)      Seguindo a estrutura do texto narrativo, numere os parênteses de acordo com a sequência abaixo.

 

( 1 ) Situação inicial      ( 2 ) Conflito          ( 3 ) Clímax           ( 4 ) Desfecho

 

(    ) O sumiço do namorado e a descoberta da inconstância da filha.

(    ) O pai descobre que o rapaz no corredor era ladrão e não namorado.

(    ) A filha comunica ao pai que vai dormir com o namorado.

(    ) O encontro no corredor entre o pai e o rapaz.

 

 

4)      Por que o pai da jovem era realmente um homem avançado?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

5)      Em relação ao texto, a atitude do pai teve boas consequências? Justifique.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

6)      Compare os predicados destas duas orações.

 

I-                   As paredes da casa, logo após a pintura, já estavam manchadas.

II-                As paredes da casa, logo após a pintura, já apresentavam manchas.

 

Eles têm a mesma classificação? Justifique.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

7)      Compare as duas frases e, a seguir, identifique as afirmações verdadeiras e as falsas.

 

I-                   Os invasores deixaram destruída a cidade.

II-                Os invasores deixaram a cidade destruída.

 

a)      (   ) Nenhuma das duas frases é ambígua.

b)      (   ) Em I, deixaram significa “tornaram”, “fizeram ficar”.

c)      (   ) Em II, deixaram pode significar “tornaram” ou “foram embora”.

d)     (   ) Em I, entende-se que a cidade, em consequência da ação dos invasores, passou a ter uma característica nova.

e)      (   ) Em I, destruída é adjunto adnominal.

f)       (   ) Em II, destruída pode ser adjunto adnominal (característica constante) ou predicativo do objeto (característica circunstancial), dependendo do sentido que se atribuir ao verbo deixar.

g)      (   ) Tanto I como II são frases sintaticamente bem organizadas.

 

 

8)      Sabe-se que o bom funcionamento do coração de uma pessoa relaciona-se às condições físicas, psicológicas e emocionais a que ela está sujeita em sua vida cotidiana. Levando em consideração esse fato, compare estas frases:

I-                   O comerciante entrou preocupado no banco.

II-                O comerciante preocupado entrou no banco.

 

a)      Apresente a função sintática do termo preocupado em cada frase.

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b)      Infira: qual desses dois comerciantes corre maior risco de ter um ataque cardíaco? Justifique sua resposta.

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9)      O diálogo a seguir contém humor e retrata uma crítica ligada aos fatos sociais. Recorra aos seus conhecimentos sobre as relações de significado estabelecidas entre as palavras e responda ao que se pede. 

 

- Pai, qual é a diferença entre infração e inflação?
- Bem, infração é quando alguém sabe que cometeu um erro e... É punido!
- E inflação?
- Bem, aí é quando ninguém sabe quem cometeu um erro e... Todos são punidos!

a) A explicação dada pelo pai em resposta ao questionamento do filho está correta? Explique.

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b) Apresente a crítica implícita no discurso retratado.

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Prova de revisão de Língua Portuguesa

Vinte ( 20) questões de revisão que podem ser usadas em um teste de Língua Portuguesa para os anos finais do ensino fundamental. Essas quest...