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14.10.23

Produção de texto dissertativo-argumentativo

Produção textual: vamos escrever um texto dissertativo-argumentativo?

A partir da leitura da charge abaixo, produza um texto dissertativo-argumentativo.



Instruções:

• Seu texto deve ter um tom argumentativo, isto é, basear-se em argumentos.
• Identifique o tema e não desenvolva um texto que claramente não tenha relação com a imagem.
• Não use a primeira pessoa.
• Escreva entre 15 e 25 linhas.

11.9.23

Proposta de redação: texto dissertativo-argumentativo

Redação para o 8º ano do Ensino Fundamental 

Leia os textos motivadores a seguir e redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema Geração smartphone: os efeitos dessa tecnologia no cotidiano do jovem brasileiro. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Organize seu texto em 4 parágrafos e utilize as estratégias estudadas para desenvolver sua argumentação e concluir sua produção. Bom trabalho!

 

 

Texto 1

Na esteira da tendência da popularização dos smartphones e tablets, as crianças e os adolescentes internautas brasileiros estão acessando mais à rede por meio desses dispositivos móveis. É o que indica a pesquisa TIC Kids 2013, divulgada nesta quarta-feira pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), do Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br), e que mede o uso e os hábitos digitais de jovens entre 9 e 17 anos em relação às tecnologias de informação e de comunicação.

De acordo com o levantamento, o acesso à Internet por smartphones pelos jovens mais que dobrou entre 2012 e 2013, saltando de 21% para 53%. A utilização de tablets para o mesmo fim também registrou um expressivo crescimento, passando de apenas 2% para 16%. Apesar das mudanças, os computadores de mesa continuam a ser as principais plataformas de conexão à rede, com 71% dos internautas jovens fazendo uso delas.

Disponível em http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/acesso-internet-por-celulares-mais-que-dobra-entre-os- jovens-brasileiros-em-2013-13508621#ixzz3OslGoipU.

 

 

Texto 2




Texto 3

Tão recente quanto seu próprio aparecimento é a discussão, nas escolas, sobre como lidar com o uso cada vez mais intenso de smartphones em sala. Sem orientações formais por parte de órgãos públicos, o tema tem como pioneira no debate a Unesco que, em 2013, lançou o guia “Diretrizes de políticas para a aprendizagem móvel”. No documento, a instituição estimula o acolhimento da tecnologia nas disciplinas que, entre outros benefícios, pode “permitir a aprendizagem a qualquer hora, em qualquer lugar”, “minimizar a interrupção em aulas de conflito e desastre” e “criar uma ponte entre a educação formal e a não formal”.

— Não podemos mais ignorar o celular, ele está em todo lugar. Sou contra a proibição do uso, pois a regra acaba sendo burlada. Será que, em vez de proibir, não é melhor acolhê-lo como ferramenta educativa? — questiona Maria Rebeca Otero Gomes, coordenadora do setor de Educação da Unesco no Brasil. — Já existem diversos aplicativos voltados para a educação especial, a alfabetização e o ensino da matemática, por exemplo.

No Centro Educacional de Niterói, ainda não há consenso sobre quais regras devem ser seguidas. O professor Nelson Silva, de História, busca usar os smartphones como ferramenta de pesquisa em suas aulas.

— Normalmente, os alunos ficam mais estimulados em fazer pesquisas através do celular. Claro que, no meio, eles mandam uma ou outra mensagem, é inevitável. Mas já tentamos fugir da TV, do vídeo. Não dá para fugir do celular. O grande nó é saber como usá-lo em favor do aprendizado — afirma.

Para Priscila Gonsales, diretora do Instituto Educadigital, os professores devem se planejar para incluir os celulares no processo de ensino.

— É preciso olhar com empatia para os alunos que estão usando seus aparelhos em classe e se perguntar: por que o celular está chamando mais a atenção deles do que a aula? — aponta Priscila, que se diz “super a favor” do uso de smartphones em sala. — O professor tem, com os celulares, um infinito de possibilidades. Ao trazê-los para a sala de aula, a escola pode instruir os alunos sobre temas importantes do comportamento cibernético, como o respeito à privacidade.

No entanto, Maria Rebeca Gomes identifica entre os docentes descrença e falta de conhecimento dos aparelhos.

— As escolas devem auxiliá-los nesse processo, com diálogo e formação — afirma.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/apesar-da-frequente-proibicao-unesco-recomenda-uso-de-celular- em-sala-de-aula-14372630#ixzz3OSqwAuu6.

13.8.23

Atividade: texto dissertativo-argumentativo, sujeito e predicado, predicativo

 Leia o texto a seguir.

 

A violência começa em casa

Esta é a principal mensagem para as mulheres brasileiras

 

            Os Estados Unidos e a Europa estão fervorosos com o movimento #MeToo, por meio do qual mulheres vêm denunciando homens por investidas indesejadas, toques inapropriados ou assédios no ambiente de trabalho. Homens poderosos, incluindo parlamentares norte-americanos, foram desmascarados por alegações de assédio. Na França, um grupo de mulheres chegou a questionar se o movimento estaria indo longe demais.

            Nós, brasileiras, não somos meramente espectadoras: também construímos nosso movimento. A campanha #MeuPrimeiroAssédio, há dois anos, revelou inúmeros casos de mulheres e meninas que enfrentaram silenciosamente o assédio sexual. No ano passado, mulheres se juntaram para denunciar mais um caso, dessa vez envolvendo um famoso ator de novela. A realidade do assédio enfim saiu das sombras, e ele não pode mais ser ignorado ou tolerado. Precisamos fazer o mesmo com a violência doméstica, que, embora mais debatida, ainda precisa conquistar a consciência social. Mulheres brasileiras permanecem inseguras até mesmo – ou principalmente – dentro de casa. Apesar de avanços na legislação e políticas públicas nas últimas décadas, a contínua impunidade em casos de violência doméstica deixa muitas brasileiras em risco de vida.

            Quase um terço das mulheres entrevistadas em uma pesquisa de 2017 no Brasil afirmou ter sofrido violência durante o ano anterior, desde ameaças e espancamentos até tentativas de homicídio. A maioria dos agressores eram parceiros, ex-parceiros ou conhecidos das vítimas – e somente um quarto delas reportou a violência. Se elas não reportam, por que mesmo levantar a voz contra esses abusos?

            Quando o governo não atende adequadamente as mulheres que buscam ajuda, muitas outras permanecem em silêncio. Muitas vezes, quando há denúncia, as autoridades policiais sequer tomam providências básicas de investigação, como a coleta detalhada do depoimento da vítima e o encaminhamento ao exame médico. Quando o fazem, as mulheres são obrigadas a contar suas histórias traumáticas em público, pois nem sempre as delegacias de polícia – mesmo as especializadas – possuem salas privativas. Falhas na investigação frequentemente levam à insuficiência de provas para o prosseguimento da ação penal; e sem a garantia de proteção após denunciarem os agressores, as mulheres deixam de acreditar no sistema.

            Quando permanece impune, a violência tipicamente escala e pode chegar ao homicídio. Em 2016, 4.606 mulheres foram mortas no Brasil, e sabemos que muitas nas mãos de pessoas próximas, como parceiros antigos ou atuais. Isso precisa mudar. A violência doméstica não é apenas uma “questão de mulher”. Agressões físicas e psicológicas contra a mulher não apenas violam os direitos humanos, como prejudicam o desenvolvimento do país, impedindo que grande parte da população desfrute da segurança e liberdade necessárias para a plena participação na vida social e econômica. É essencial implementar melhor as leis vigentes e cobrar das instituições o fim da impunidade. Isso nos levaria, enquanto vizinhos, amigos e familiares de vítimas e agressores, a tornar a violência doméstica inaceitável. Homens e mulheres devem levantar sim suas vozes – e não apenas contra o assédio sexual, mas para combater a violência que, a cada ano, tira a vida de tantas mulheres.

Maria Laura Canineu. Veja, São Paulo, ed. 2567, n. 5, 31 jun. 2018.

 

 

 

 

 

1) O texto lido é um artigo de opinião, gênero cuja finalidade é defender, em veículos impressos ou digitais, um ponto de vista sobre determinado tema polêmico.

 

a) Sintetize, em uma expressão, o tema abordado no texto. _____________________________________________________________________________________

 

b) Apresente o principal ponto de vista defendido nesse artigo de opinião. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

2) No trecho “Precisamos fazer o mesmo com a violência doméstica [...], explique o que seria “fazer o mesmo”. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

3) Para sustentar que “a realidade do assédio enfim saiu das sombras”, a autora citou três exemplos. Identifique-os. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

4) Nomeie uma estratégia argumentativa que foi utilizada pela autora no 3º parágrafo do texto. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

5) No último parágrafo, ocorre a apresentação de raciocínio lógico por causa e consequência. Indique uma passagem em que essa estratégia é utilizada. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

6) Indique a forma de conclusão utilizada no final do último parágrafo do artigo de opinião. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

7) Este bimestre, estudamos a função sintática de sujeito e vimos que há diferentes tipos. Explique a diferença entre sujeito simples e composto, apresentando um exemplo de cada retirado do artigo de opinião “A violência começa em casa”. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

8) Identifique e classifique o sujeito da oração “Precisamos fazer o mesmo com a violência doméstica”. Em seguida, responda: a quem a autora se refere com esse sujeito? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

Leia a tirinha para responder às questões 9 e 10.

9) Explique o humor presente na tirinha. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

10) No balão do 2º quadrinho, foi empregada a forma verbal LEVARAM. Identifique o tipo de sujeito desta oração e justifique seu emprego no contexto da tirinha. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

11) Compare as duas frases e, a seguir, identifique as afirmações verdadeiras e as falsas.

 

I-                   Os invasores deixaram destruída a cidade.

II-                Os invasores deixaram a cidade destruída.

 

a)      (   ) Nenhuma das duas frases é ambígua.

b)      (   ) Em I, deixaram significa “tornaram”, “fizeram ficar”.

c)      (   ) Em II, deixaram pode significar “tornaram” ou “foram embora”.

d)     (  ) Em I, entende-se que a cidade, em consequência da ação dos invasores, passou a ter uma característica nova.

e)      (   ) Em I, destruída é adjunto adnominal.

f)       (   ) Em II, destruída pode ser adjunto adnominal (característica constante) ou predicativo do objeto (característica circunstancial), dependendo do sentido que se atribuir ao verbo deixar.

g) (   ) Tanto I como II são frases sintaticamente bem organizadas. 


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