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15.10.23

Produção de textual: escrevendo um artigo de opinião

Atividade para estimular a escrita de um artigo de opinião.

Leia os textos abaixo.

 TEXTO 1

    Violência

Violência é um comportamento que causa dano à outra pessoa, ser vivo ou objeto. Invade a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. Assim, a violência diferencia-se de força, palavras que costumam estar próximas na língua e pensamento cotidianos. Enquanto que força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente e baseada na ira, que não convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride. Existe violência explícita quando há ruptura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades. Por exemplo, rituais de iniciação podem ser encarados como violentos pela sociedade ocidental, mas não pelas sociedades que os praticam.

 

TEXTO 2



TEXTO 3

 Amigo, a violência está cada vez maior

No Brasil, me causa dó...
Nesse rap, amigo, eu vou falar
Que a violência está presente em qualquer lugar.
Em todas as cidades do meu Brasil
Até em Brasília, o mais cruel que já se viu.
Quando passou na TV, confesso eu senti dó
De ver que cinco jovens lá queimaram um Pataxó.
No mundo de hoje, o caos está geral
Até a classe média está gerando mais marginal.
Nós já não temos direito à livre diversão
Alô, presidente, por favor, preste atenção.
Eu só quero viver em paz no meu país
Sem a violência é que eu posso ser mais feliz.
Eu retornei da V.G. só pra te dizer
Cuidado que um dia o próximo será você... FHC!!!

REFRÃO:
Sangue bom, você pode crê
Que a violência hoje rola como um lazer.
Em qualquer canto presente está
Nos morros do Rio, em São Paulo e em Guará.

 

A partir da leitura dos textos motivadores, redija um artigo de opinião, na modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre o tema “Formas de se combater a violência urbana no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista. Escreva, no mínimo, 15 linhas.

14.10.23

Produção textual: artigo de opinião

Proposta de redação: Vamos escrever um artigo de opinião? 

Leia com atenção os textos a seguir.

Texto I          

            Um determinado programa antivírus, destinado a pais que querem acompanhar de perto o que seus filhos fazem na internet, afirma ser “a solução definitiva para proteger crianças e adolescentes na internet”. Garante também que, por meio “de suas ferramentas inovadoras e fáceis de usar, você poderá monitorar seu filho nas conversas MSN e também em tudo que ele posta no Facebook, Twitter e outras redes sociais. Além disso, com esse programa, você bloqueia sites, conteúdos impróprios e restringe o acesso ao Youtube de acordo com o conteúdo dos vídeos”.
            Esse programa promete ainda:

·         monitoramento das conversas feitas pelo MSN e outros programas de bate-papo;

·         controle do número de horas de uso e faixa horária para utilização da internet;

·         bloqueio de sites impróprios;

·         registro e informação de quando algum dado pessoal é divulgado no Facebook, Twitter (redes sociais), blogs e fóruns;

·         bloqueio de sites como Facebook, Twitter ( redes sociais);

·         e-mails de alerta para quando seu filho tentar acessar um site público;

·         filtro de conteúdo no Youtube: bloqueia vídeos com conteúdo ofensivo;

·         identificação e bloqueio automático de nudez;

·         bloqueador de palavras-chave impróprias como: ‘Sexo’ e ‘ Drogas’.

 

Texto II

Programa permite que pais monitorem acesso dos filhos à internet: Invasão de privacidade ou  proteção?
            Um autêntico programa de espionagem no computador dos filhos. Assim pode ser definido o mouse com escuta ambiental através de chip GSM, um verdadeiro sonho de consumo de pais excessiva ou compreensivelmente preocupados com o que sua prole anda vendo e fazendo na internet. O dispositivo permite ainda ouvir as conversas que acontecem enquanto o computador está sendo utilizado.
Tudo o que é preciso fazer é deixá-lo conectado à USB do computador, pois funciona normalmente como um mouse óptico. E o melhor: ainda que o computador esteja desligado, ele continua fornecendo energia ao mouse. Além disso, possui bateria interna para continuar funcionando mesmo estando desconectado.

Contra o método
            A psicóloga Alessandra Freitas não aprova esse tipo de equipamento. “Como mãe, não utilizaria esse equipamento com os meus filhos. Como psicóloga, não aprovo. Acredito que esse tipo de subterfúgio criaria um distanciamento ainda maior entre pais e filhos, em vez de aproximar e possibilitar o diálogo entre eles”, argumenta.
            Ela ainda acrescenta: “Por outro lado, compreendo a preocupação dos pais em relação ao uso da internet, mas não acredito que a instalação de um mouse com esse recurso amenizaria o problema.”.

Agora é a sua vez de defender um ponto de vista em relação a este tema polêmico. Com base nos textos I e II, escreva um artigo de opinião apresentando seu posicionamento sobre o tema: “Pais, filhos e internet: invasão de privacidade ou proteção indispensável?”.

 

Observações:
1- Posicione-se como pai ou mãe.

2- Assine como José ou Josefa.

3- Dê um título para seu texto.

4- Utilize a norma-padrão da língua portuguesa.

5- Escreva, no mínimo, 15 linhas.

Avaliação: artigo de opinião, adjunto adverbial e acentuação


Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.

 

Esperando a quarta-feira de Cinzas

            Ontem foi quarta-feira de fogo, e eu não vejo a hora de chegar quarta-feira de cinzas! Não, não é que eu seja inimiga do carnaval, eu até já brinquei muito em clubes, nos blocos, nas prévias. Fui até em Olinda em plena terça-feira de carnaval! Portanto, vou falar com conhecimento de causa e revelar algumas verdades que encontrei por trás da fantasia do carnaval...

            A primeira delas: "O carnaval é uma festa genuinamente brasileira". Não, não é. O carnaval tal como nós conhecemos surgiu na Europa durante a era Vitoriana e se espalhou pelo mundo afora se adaptando a outras culturas.

            Segunda falsa verdade: "É uma festa popular". Balela! O carnaval virou negócio, dos ricos, que o digam os camarotes vips, as festas privadas, os abadás caríssimos chamados "passaportes da alegria". E quem não tem dinheiro para comprar aquela roupinha colorida não tem também o direito de ser feliz? Tem não. E aqui na Paraíba, onde se comemoram as prévias, não é muito diferente não.

            A maioria dos blocos vive à custa do poder público e nenhuma atração sobe no trio elétrico para divertir o povo só por ser o carnaval uma "festa democrática". Milhões de reais são pagos a artistas da terra, e fora dela, para garantir o circo a uma população miserável que não tem sequer o pão na mesa.         Muitas coisas me revoltam no carnaval. Uma delas é ver a boa música ser calada à força por hits do momento como o “Melô da Mulher Maravilha" e similares que eu não ouso nem citar.

            Eu fico indignada quando vejo a quantidade de ambulâncias disponibilizadas em um desfile de carnaval, para atender aos bêbados de plantão e aos valentões que se metem em brigas e quebra-quebra. Onde estão essas mesmas ambulâncias quando uma mãe precisa socorrer um filho doente? Quando um trabalhador está enfartando? Quando um idoso, do interior, precisa se deslocar de cidade para se submeter a um exame?

            Eu me revolto em ver que os policiais estão em peso nas festas, para garantir a ordem durante o carnaval, e, no dia a dia, falta segurança para o cidadão de bem exercitar o simples direito e ir e vir.

            Mas o carnaval é uma festa maravilhosa... Dizem até que faz girar a economia, que os pequenos comerciantes conseguem vender suas latinhas, seu churrasquinho... Olha, se esses pais de família dependessem do carnaval para vender e para viver, passariam o resto do ano à míngua. Carnaval só dá lucro para dono de cervejaria, para proprietário de trio elétrico e para uns poucos artistas baianos. No mais, é só prejuízo.

            Alguém já parou para calcular quanto o estado gasta para socorrer vítimas de acidentes causados por foliões embriagados? Quantos milhões são pagos em indenizações por mortes ou invalidez decorrentes desses acidentes? Quanto o poder público desembolsa com procedimentos de curetagem a que muitas jovens se submetem depois de um carnaval sem proteção que gerou uma gravidez indesejada? Isso sem falar na quantidade de DST's que são transmitidas durante a festa em que tudo é permitido.

            Eu até acho que o carnaval já foi bom, mas isso foi nos tempos de outrora.

(SHEHERAZADE, Rachel. Esperando quarta-feira de Cinzas. Disponível em: http://rachelsheherazade.blogspot.com.br/2011/03/esperando-quarta-feira-de-cinzas.html. Acesso 25/10/2013)

 

1) Observando o contexto de produção e circulação, identifique o gênero textual do exemplar lido e sua finalidade. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

2) A partir do conteúdo do texto, infira: em que época do ano ele foi produzido e circulou na sociedade? _____________________________________________________________________________________

 

 

3) Apresente, com suas palavras, o ponto de vista defendido pela jornalista Rachel Sheherazade. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

4) No desenvolvimento do texto, são apresentados alguns tipos de argumentos articulados para a defesa da tese. Reconheça o tipo de argumento utilizado nas seguintes passagens:

 

a) “Fui até em Olinda em plena terça-feira de carnaval! Portanto, vou falar com conhecimento de causa e revelar algumas verdades que encontrei por trás da fantasia do carnaval...”: _____________________________________________________________________________________

 

b) “Onde estão essas mesmas ambulâncias quando uma mãe precisa socorrer um filho doente? Quando um trabalhador está enfartando? Quando um idoso, do interior, precisa se deslocar de cidade para se submeter a um exame?”: _____________________________________________________________________________________

 

c) “Mas o carnaval é uma festa maravilhosa... Dizem até que faz girar a economia, que os pequenos comerciantes conseguem vender suas latinhas, seu churrasquinho... Olha, se esses pais de família dependessem do carnaval para vender e para viver, passariam o resto do ano à míngua”: _____________________________________________________________________________________

 

d) O carnaval tal como nós conhecemos surgiu na Europa durante a era Vitoriana e se espalhou pelo mundo afora se adaptando a outras culturas. _____________________________________________________________________________________

 

 

5) Na passagem “Milhões de reais são pagos a artistas da terra, e fora dela, para garantir o circo a uma população miserável que não tem sequer o pão na mesa.”, explique a que se referem as palavras em negrito de acordo com o contexto. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

6) A linguagem utilizada predominante nesse gênero é a formal, seguindo as regras da norma-padrão da língua.

 

a) É possível observar a presença da informalidade em alguns trechos do texto? Em caso de resposta afirmativa, transcreva um deles. _____________________________________________________________________________________

 

b) Ainda a respeito da linguagem empregada, aponte o nível de objetividade e/ou subjetividade presente no texto. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

7) Observe o seguinte período do texto: “E aqui na Paraíba, onde se comemoram as prévias, não é muito diferente não”. Indique a classificação morfológica e a função sintática de cada um dos termos sublinhados. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

8) (Unicamp-SP/ questão adaptada) O jornal Folha de S. Paulo publicou, em 30 de novembro de 1996, uma notícia da qual foi extraído o trecho abaixo.

 

PF prende acusado de terrorismo nos EUA

 

            O libanês Marwán Al Safadi, suspeito do atentado ocorrido no World Trade Center em Nova York (EUA), em 1993, foi preso no último dia 6 em Assunção (Paraguai), após ser localizado pela PF (Polícia Federal) [...]

 

a) Transcreva do texto as expressões que indicam as circunstâncias de lugar e tempo da prisão do suposto terrorista. _____________________________________________________________________________________

 

b) O título da notícia é ambíguo, ou seja, apresenta uma duplicidade de sentido, problema gerado pela má colocação do adjunto adverbial. Exponha a ambiguidade presente no título. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

c) Reescreva-o eliminando a ambiguidade de maneira que a intenção do jornalista fique clara. _____________________________________________________________________________________

 

 

9) As palavras abaixo, raramente usadas na língua portuguesa, foram transcritas sem os eventuais acentos gráficos. Orientando-se pela indicação entre parênteses, acentue-as, se necessário.

 

a) carcova (proparoxítona): fosso, valeta

b) jaraqui (oxítona): nome de um peixe

c) caqui (paroxítona): nome de uma cor

d) feretro (proparoxítona, com e aberto): caixão de defunto

e) Polux (paroxítona, com o aberto): nome de uma estrela

f) hipocraz (oxítona): tipo de chá de canela

g) aimara (paroxítona): tipo de planta

h) aimara (oxítona): túnica de algodão

i) tamil (paroxítona): nome de um idioma

j) aipatse (oxítona, com e fechado): tribo do Xingu

k) hindustani (oxítona): nome de um idioma

l) aljofar (paroxítona, com o fechado): tipo de pérola

 

 

10) Compare estes nomes próprios: Luís, Luísa, Luiz, Luíza. De acordo com as regras de acentuação estudadas, responda: por que somente Luiz não recebe acento gráfico? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

11) Leia a seguir um trecho de uma notícia. Compare-o com o texto reescrito.

 

 

Texto original

O código [internacional do consumidor] proíbe que a publicidade de alimentos e bebidas pobres em nutrientes e com alto teor de açúcar, gorduras saturadas ou sódio, seja veiculada entre as 6 h e 21 h no rádio e na televisão [...]

 

Texto reescrito

O código [internacional do consumidor] proíbe que a publicidade de alimentos e bebidas pobres em nutrientes e com alto teor de açúcar, gorduras saturadas ou sódio, seja veiculada no rádio e na televisão [...]

 

a) Indique o adjunto adverbial que indica, no texto original, os limites de tempo a serem estabelecidos pelo código.

_____________________________________________________________________________________

 

b) O adjunto adverbial indicado na questão anterior foi retirado no trecho reescrito. Explique o efeito que isso provoca no sentido do texto original. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

12) Complete o texto com os adjuntos adverbiais a seguir.

 

ali – assim – não – lá – depois -  ainda - aí

 

O FILHO DA MÃE

Fernando Sabino

                         Ah! Aquele menino! .......................... acaba me botando maluca. E nem 11 anos tem. Pois outro dia não foi pedir dinheiro emprestado para o gerente do banco ....................... em frente? Me viu fazendo um empréstimo, achou que era só pedir e eles davam. Então foi até ............. – eu quero tirar um dinheiro............................ O gerente .............................. me contou. Quanto você precisa? Uns dois mil? Dois mil? Para que você precisa de dois mil reais? Ele disse que era para comprar uma prancha de surfe. O gerente explicou que não podia ser .........................., tinha de encher uns papéis, a mãe dele tinha de assinar. Ele coçou a cabeça, desanimado: a gorda ........................ assinou. A gorda sou eu.

Como se escreve?

 É caçar ou cassar ? E agora? Como eu escrevo corretamente? Vamos consultar o dicionário e descobrir qual é a maneira certa de escrever! Ob...