1) Assinale a opção correta sobre os versos.
“(...)
Princesa
Surpresa
Você me arrasou
Serpente
Nem sente que me
envenenou
Senhora, e agora
Me diga onde
vou.
(...)”
(Queixa – Caetano Veloso)
a) Não existe neles a noção da força do poder sedutor feminino.
b) A situação da mulher neles referida é a mesma que encontramos nas
cantigas de amigo do Trovadorismo.
c) Apresentam a mulher com alta carga de sensualidade.
d) Seguem o modelo descritivo, apresentando a figura feminina com traços
vagos, imprecisos, esfumaçados.
e) Lembram-nos aquela situação de vassalagem que marca as relações amorosas
das cantigas de amor do Trovadorismo.
2) Leia os textos a seguir.
Mais de 600 anos
separam o texto medieval de D. Dinis da canção da música popular brasileira, do
Peninha. No
entanto, a respeito deles é correto afirmar que:
I-
A base do questionamento do eu nas duas canções é o
mesmo: a ausência da pessoa amada.
II-
Em ambos, o que se repete, implicitamente, é a aflição
e a incerteza sobre a pessoa amada.
III-
As duas canções podem ser classificadas tanto como
cantiga de amor quanto como cantiga de amigo.
O correto está
em:
a) I, II e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I e III.
e) apenas I.
3) Nas cantigas de amor,
a) o trovador expressa um amor à mulher amada, encarando-a como um objeto acessível a seus anseios.
b) o trovador, velada ou abertamente, ironiza
personagens da época.
c) o “eu-lírico” é feminino, expressando a saudade da ausência do amado.
d) o poeta pratica a vassalagem amorosa, pois, em postura idealizada,
expressa seu amor à mulher amada.
e) existe a expressão de um sentimento feminino,
apesar de serem
escritas por homens.
4) De que tipo
são as duas cantigas? Justifique sua resposta.
5) A quem se
dirige o eu-lírico em cada uma das cantigas?
6) Uma das
convenções desse gênero lírico trovadoresco é a expressão exagerada da coita
(sofrimento amoroso) pelo eu-lírico. Esse exagero está presente nos dois
fragmentos lidos?
7) Referente à cantiga de
amor, é correto afirmar que:
a) O trovador, de acordo com as regras do
amor cortês, ao cantar a alegria de amar na cantiga de amor, revela em seus
poemas o nome da mulher amada.
b) O homem, nesse tipo de composição
poética, nutre esperanças de, um dia, conquistar a mulher amada, que, mesmo
sendo imperfeita, é o objeto do seu desejo.
c) A cantiga de amor, na lírica
trovadoresca, caracteriza-se por conter a confissão amorosa da mulher, que
lamenta a ausência do namorado que viajou e a abandonou.
d) O trovador, na cantiga de amor, coloca-se
no lugar da mulher que sofre com a partida do amado e confessa seus sentimentos
a um confidente (mãe, amiga ou algum elemento da natureza).
e) O homem apaixonado, na cantiga de amor,
sofre e coloca-se m posição de servo do “senhor” (não existia a palavra
“senhora”), divinizando a mulher, o que torna quase sempre a cantiga um
lamento, expressão do sofrimento amoroso.
8) Assinale a alternativa incorreta a
respeito do Trovadorismo em Portugal.
a) Nas cantigas de amigo,
o eu-lírico é feminino, apesar de serem escritas por homens.
b) O ambiente descrito nas
cantigas de amigo não é a corte, e sim a zona rural.
c) As cantigas de amor
são sempre escritas em primeira pessoa e o eu-lírico declara seu amor a uma
dama, tendo como pano de fundo o ambiente palaciano.
d) Nas cantigas de amor há o
reflexo do relacionamento entre o senhor e o vassalo na sociedade feudal:
distância e extrema submissão.
e) A principal
modificação ocorrida no Trovadorismo foi a separação entre música e poesia.
9) Leia o texto para responder às questões a seguir.
A dona que eu sirvo e que muito
adoro
Mostrai-ma, ai Deus! Pois vos
imploro,
Senão, dai-me a morte.
Essa que é luz destes olhos meus
Por quem sempre choram, mostrai-ma,
ai Deus!
Senão, dai-me a morte.
Essa que entre todas fizeste
formosa,
Mostrai-ma, ai Deus! Onde vê-la eu
possa,
Senão, dai-me a morte.
A que me fizestes mais que tudo
amar,
Mostrai-ma onde possa com ela falar,
Senão, dai-me a morte.
(Bernardo
de Bonaval)
a) O eu-lírico na cantiga é masculino
ou feminino?
b) O eu-lírico faz um pedido. Qual?
c) A quem o pedido é feito?