George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair, foi um escritor, ensaísta e jornalista britânico, conhecido por suas obras "A Revolução dos Bichos" e "1984". Nascido em 25 de junho de 1903, na Índia britânica, ele se mudou para a Inglaterra ainda criança e cresceu em uma família de classe média.
3.4.25
Vida e obra de George Orwell
Um pouco da vida e obra de Euclides da Cunha
Que tal conhecermos um pouco mais sobre a vida e obra de Euclides da Cunha, que é uma figura de grande destaque na literatura e no pensamento brasileiro.
27.3.25
Lima Barreto (1881-1922): uma vida marcada por tragédia e genialidade literária
Lima Barreto nasceu e passou toda a sua vida no Rio de Janeiro. Lima publicou diversos trabalhos nos jornais, como resenhas de livros e crônicas.

O escritor notabilizou-se por ser um talentoso e promissor romancista, entre os seus principais trabalhos, podemos citar dois que se tornaram clássicos da Literatura Brasileira - Recordações do escrivão Isaías Caminha (1907) e O triste fim de Policarpo Quaresma (1911). Também escreveu contos, entre ele O homem que sabia javanês.
Postumamente foram publicados Diário do hospício e Cemitério dos vivos, nos quais o autor retratou sua experiência enquanto esteve internado no Hospício Nacional dos Alienados. Lima sofria com o alcoolismo, por isso acabou indo para o hospital psiquiátrico.
A obra de Lima traz inúmeras críticas à questões políticos e sociais de sua época e dá uma valiosa contribuição para os estudiosos compreenderem os mecanismos hierárquicos de uma sociedade elitista, os quais mantinham excluídos e marginalizados os ex-escravos e mestiços pobres, como o próprio Lima Barreto.
11.10.23
Preparação para o PISM e ENEM: Testes de Língua Portuguesa para o Ensino Médio
Preparação para o ENEM e PISM: Teste de Língua Portuguesa e Literatura para o 2º ano do Ensino Médio
1) Leia este trecho de texto: “_ Mandaram ler este livro...
Se o tal do livro for fraquinho, o desprazer pode significar um precipitado,
mas um decisivo adeus à literatura; se
for estimulante, outros virão sem o peso da obrigação”. (Cláudio
Ferraretti)
O sentido da oração destacada mantém-se em:
a) conquanto seja estimulante.
b) desde que seja estimulante.
c) ainda que seja estimulante.
d) porquanto é estimulante.
e) posto que é estimulante.
2) Observe o emprego da conjunção e nos períodos:
I- Márcia é apaixonada por Gabriel e vai se casar com ele em dezembro.
II- Márcia é apaixonada por Gabriel, e vai se casar com Roberto.
III- Nosso time de vôlei se preparou muito e foi campeão.
Ela estabelece, pela ordem, as seguintes relações de
sentido:
a) adição
– adição – adição.
b) adição
– adição – oposição.
c) oposição
– oposição – explicação.
d)
adição – oposição –
conclusão.
e) conclusão
– adição – explicação.
3) Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre
as orações de cada item, uma correta relação de sentido.
I-
Comeu demais, .......... os pesadelos não o deixaram em
paz à noite.
II-
Não admitiu a reprovação, .......... não tivesse
estudado para a prova.
III-
Estudou bastante para a prova; .........., foi aprovado
sem problemas.
IV-
Poucas pessoas vão ao teatro, .......... os artistas
ganham muito pouco.
a) portanto
– até que – todavia – desde que
b) porque
– caso – mas – se
c)
por isso – embora –
portanto – de modo que
d) contanto
que – se – porque – porquanto
e) porém
– porquanto – à medida que – se bem que
Leia o texto abaixo para responder às questões 4 e 5.
4) O fato gerador dessa narrativa é:
a) a chegada dos macaquinhos à Lua.
b) a decisão dos macaquinhos de irem
à Lua.
c) a Lua presentear o macaquinho com um tambor.
d) a queda da pilha de macaquinhos.
5) No trecho “O Macaquinho foi descendo feliz da vida”, a locução verbal em destaque sugere:
a) anterioridade do fato.
b) consumação da ação.
c) desenvolvimento da ação.
d) projeção mental do fato.
Questões abertas
1) A historinha transcrita abaixo foi publicada na seção
“Humor” de uma revista:
A professora passou a lição de casa: fazer uma redação com o tema “Mãe
só tem uma”.
No dia seguinte, cada aluno leu a
sua redação. Todas mais ou menos dizendo as mesmas coisas: a mãe nos amamenta,
é carinhosa conosco, é a rosa mais linda de nosso jardim etc., etc., etc.
Portanto, mãe só tem uma.
Aí chegou a vez de Juquinha ler a
sua redação: Domingo foi visita lá
Essa piada baseia-se nas interpretações diferentes de:
I- Mãe só tem uma.
e
II- Mãe, só tem uma!
Compare esses dois enunciados e, com base na análise das
relações sintáticas que se estabelecem entre as palavras, em cada um dos casos,
identifique e explique a diferença de sentido entre I e II, responsável pelo
sentido engraçado do texto.
2) Imagine que o técnico de um time de futebol esteja sendo
muito criticado pela torcida, por causa da maneira como ele vem dirigindo o
time. Imagine ainda que, a respeito desse fato, ele emita uma destas duas
opiniões:
I-
Quando o time conquistar o campeonato, a torcida
voltará a me apoiar.
II-
Se o time conquistar o campeonato, a torcida voltará a
me apoiar.
a) Que
circunstâncias exprimem as orações adverbiais presentes nesses dois períodos?
b) Em
qual dos dois casos o técnico revela-se mais confiante em relação ao futuro do
time? Justifique.
Literatura – 5
questões fechadas e 2 abertas
1) Indique o trecho em que há visíveis marcas do estilo
naturalista.
a) O vulto da mulher, quase invisível à frouxa luz do luar, pareceu-lhe uma
fantasmagoria, e seu coração bateu mais forte, ao compasso das ondas, da música
do mar que chegava pelo vento...
b) (...) tem tão bom céu e goza de tão bons ares toda a terra do Brasil, que
nenhuma das causas que costumam fazer dano por outras regiões o fazem nela, nem
cobram forças para o poderem fazer.
c) Quanta graça devemos à Fé que nos destes, porque ela só nos cativa o
entendimento, para que, à vista destas desigualdades, reconheçamos contudo
vossa justiça e previdência!
d) Tremiam-lhe as carnes como ao contato de um condutor
elétrico, a distender-lhe os nervos escabujando na rede em espreguiçamentos
lúbricos, vergando, como um vencido, ao poder irresistível da animalidade
humana.
e) Na repartição, os pequenos empregados, amanuenses e escreventes,
tendo notícia desse seu estudo do idioma tupiniquim, deram não se sabe por que
em chamá-lo - Ubirajara.
2) Texto 1
De cada casulo espipavam
homens armados de pau, achas de lenha, varais de ferro. Um empenho coletivo os
agitava agora, a todos, numa solidariedade briosa, como se ficassem desonrados
para sempre se a polícia entrasse ali pela primeira vez. Enquanto se tratava de
uma simples luta entre dois rivais, estava direito! ‘Jogassem lá as cristas,
que o mais homem ficaria com a mulher!’ mas agora tratava-se de defender a
estalagem, a comuna, onde cada um tinha a zelar por alguém ou alguma coisa
querida.
(AZEVEDO, Aluísio, O
cortiço. 26. ed. São Paulo: Martins, 1974. p. 139.)
Texto 2
O cortiço é um romance de muitas personagens. A intenção evidente é
a de mostrar que todas, com suas particularidades, fazem parte de uma grande
coletividade, de um grande corpo social que se corrói e se constrói
simultaneamente.
(FERREIRA, Luiz Antônio. Roteiro de leitura: O cortiço de
Aluísio Azevedo. São Paulo:
Ática, 1997. p. 42.)
Sobre os textos, assinale a alternativa correta.
a) No texto 1, por ser ele uma construção literária realista, há o predomínio
da linguagem referencial, direta e objetiva; no texto 2, por ser ele um estudo
analítico do romance, há o predomínio da linguagem estética, permeada de
subentendidos.
b) A afirmação contida no texto 2 explicita o modo
coletivo de agir do cortiço, algo que também se observa no texto 1, o que
justifica o prevalecimento de um termo coletivo como título do romance.
c) Tanto no texto 1 quanto no texto 2 há uma visão exacerbada e
idealizada do cortiço, sendo este considerado um lugar de harmonia e justiça.
d) No texto 1 prevalece a desagregação e corrosão da grande coletividade a que
se refere o texto 2.
e) O que se afirma no texto 2 vai contra a ideia contida no texto 1, visto que
no cortiço jamais existe união entre os seus moradores.
3) No trecho abaixo, o narrador, ao descrever a personagem,
critica sutilmente um outro estilo de época: o Romantismo.
“Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais
atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo
que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque
isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às
sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda
ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele
feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os
fins secretos da criação”.
ASSIS, Machado de. Memórias
Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Jackson, 1957.
A frase do texto em que se percebe a crítica do narrador ao Romantismo está
transcrita na alternativa:
a) ... o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos
às sardas e espinhas ...
b) ... era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça ...
c) Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço,
precário e eterno,...
d) Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos...
e) ... o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação.
4) Leia os versos.
Esta, de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhantes copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.
Era o poeta de Teos que a suspendia.
Então e, ora repleta ora esvazada,
A taça amiga aos dedos seus tinia
Todas de roxas pétalas colmada. (Alberto de Oliveira)
Assinale a alternativa que contém características parnasianas presentes
no poema:
a) busca de inspiração na Grécia Clássica, com nostalgia e subjetivismo;
b) versos impecáveis, misturando mitologia clássica com sentimentalismo amoroso;
c) revalorização das ideias iluministas e descrição do passado;
d) descrição minuciosa de um objeto e busca de um tema
ligado à Grécia antiga;
e) vocabulário preciosista, de forte ardor sensual.
5) Marque a afirmativa correta.
a) O Parnasianismo caracterizou-se, no Brasil, pela
busca da perfeição formal na poesia.
b) O Parnasianismo determinou o surgimento de obras de tom marcadamente
coloquial.
c) O Parnasianismo, por seus poetas, preconizava o uso do verso livre.
d) O Parnasianismo brasileiro deu ênfase ao experimentalismo formal.
e) O Parnasianismo foi o responsável pela afirmação de uma poesia de caráter
sugestivo e musical.
Questões abertas
Leia o fragmento de O cortiço, de
Aluísio Azevedo, para responder à questão proposta.
“Estalagem de São Romão. Alugam-se casinhas e
tinas para lavadeiras.”
As
casinhas eram alugadas por mês e as tinas por dia; tudo pago adiantado. O preço
de cada tina, metendo a água, quinhentos réis; sabão à parte. As moradoras do
cortiço tinham preferência e não pagavam nada para lavar. (...)
E aquilo se foi constituindo
numa grande lavanderia, agitada e barulhenta, com as suas cercas de varas, as
suas hortaliças verdejantes e os seus jardinzinhos de três e quatro palmos, que
apareciam como manchas alegres por entre a negrura das limosas tinas
transbordantes e o revérbero das claras barracas de algodão cru, armadas sobre
os lustrosos bancos de lavar. E os gotejantes jiraus, cobertos de roupa
molhada, cintilavam ao sol, que nem lagos de metal branco.
E naquela terra encharcada e
fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar,
a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea,
ali mesmo, daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco. (O Cortiço. São Paulo, Ática, 1997)
1) Uma característica naturalista do fragmento é o paralelo entre o cortiço
e o mundo animal, estabelecido por palavras e expressões que evocam este mundo,
aproximando o cortiço de seus domínios. Transcreva o parágrafo que melhor
ilustra essa afirmação.
2) Leia o poema a seguir, analisando-o. Depois apresente
algumas (pelo menos três) características que permitem associá-lo ao
Parnasianismo.
Vaso chinês
Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.
Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.
Mas, talvez por contraste à desventura,
Quem o sabe?... de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura.
Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a,
Sentia um não sei quê com aquele chim
De olhos cortados à feição de amêndoa.
Teste de Língua Portuguesa e Literatura para o 1º ano do Ensino Médio
Preparação para o ENEM: Teste de Língua Portuguesa e Literatura para o 1º ano do Ensino Médio
Leia o texto abaixo para responder às questões 1 e 2.
1) No quinto quadrinho, a reação da personagem que tenta
montar a barraca evidencia:
a) confusão.
b) desespero.
c) distração.
d) incompreensão.
e) medo.
2) Esse texto se organiza a partir de uma estrutura:
a) argumentativa.
b) descritiva.
c) expositiva.
d) injuntiva.
e) narrativa.
3) Observe a oração: “Fabiano
saiu de costas [...]”. Assinale a alternativa em que a oração também tem
verbo intransitivo.
a) “Fabiano ajustou o gado [...]”
b) “[...] [Fabiano] acreditara na sua velha.”
c) “[...] davam-lhe uma ninharia.”
d) “Atrevimento não tinha.”
e) “Depois que acontecera aquela
miséria [...]”
4) Identifique a alternativa em que o termo em destaque
completa o sentido do verbo.
a) “Ninguém na rua, só uma pessoa esperando inutilmente no
ponto do bonde.”
b) “Numa terra de morenos, ser ruivo era uma revolta
involuntária.”
c) Que importava se num dia futuro
sua marca ia fazê-la erguer insolente uma cabeça de mulher?”
d) “No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto sol,
ali estava a solução para a criança vermelha.”
e) “Mas ele foi mais forte que ela. Nem uma só vez olhou para
trás.”
5) Leia o texto abaixo.
O objetivo principal desse texto é:
a) definir as atitudes dos pais em relação ao tratamento da
gripe.
b) descrever o período em que as crianças estão mais
sujeitas a doenças.
c) esclarecer a respeito das
diferenças entre gripe e resfriado.
d) indicar os sintomas característicos de gripe e resfriado
nas crianças.
e) informar sobre os agentes causadores da gripe em
crianças.
Questões discursivas
Certa ocasião, um ministro da Educação disse em uma entrevista à imprensa:
“Eu não sou ministro;
estou ministro”.
Pouco tempo depois de fazer essa afirmação, ele deixou o
cargo.
2) O fato de o ministro ter deixado o cargo confirma ou contradiz o conteúdo da afirmação que ele fizera?
Literatura
1) Assinale a opção correta sobre os versos.
“(...)
Princesa
Surpresa
Você me arrasou
Serpente
Nem sente que me envenenou
Senhora, e agora
Me diga onde vou.
(...)”
(Queixa – Caetano Veloso)
a) Não
existe neles a noção da força do poder sedutor feminino.
b) A
situação da mulher neles referida é a mesma que encontramos nas cantigas de
amigo do Trovadorismo.
c) Apresentam
a mulher com a mesma carga de sensualidade que lhes atribui boa parte da poesia
parnasiana.
d) Seguem
o modelo descritivo, apresentando a figura feminina com traços vagos,
imprecisos, esfumaçados.
e) Lembram-nos aquela situação de vassalagem que marca as
relações amorosas das cantigas de amor do Trovadorismo.
2) Leia os textos a seguir.
Mais de 600 anos separam o texto medieval de D. Dinis da
canção da música popular brasileira, do Peninha. No entanto, a respeito deles é
correto afirmar que:
I-
A base do questionamento do eu nas duas canções é o mesmo: a ausência da pessoa amada.
II-
Em ambos, o que se repete, implicitamente, é a aflição
e a incerteza sobre a pessoa amada, o que no texto A se reflete na estrutura paralelística.
III-
As duas canções podem ser classificadas tanto como
cantiga de amor quanto como cantiga de amigo.
O correto está em:
a) I, II e III.
b) I e
II.
c) II e III.
d) I e III.
e) apenas I.
3) Nas cantigas de
amor,
a) o trovador expressa um amor à mulher amada,encarando-a como um
objeto acessível a seus anseios.
b) o trovador, velada ou abertamente, ironiza
personagens da época.
c) o “eu-lírico” é feminino, expressando a saudade da ausência
do amado.
d) o poeta pratica a vassalagem amorosa, pois, em postura
platônica, expressa seu amor à mulher amada.
e) existe a expressão de um sentimento feminino,
apesar de serem escritas por homens.
4) Observe atentamente os dois trechos transcritos a seguir.
"...
o objetivo da poesia (e da arte literária em geral) não é o real concreto, o
verdadeiro, aquilo que de fato aconteceu, mas sim o verossímil, o que pode
acontecer, considerado na sua universalidade."
(SILVA,Vítor M. de A. Teoria de Literatura. Coimbra: Almedina, 1982.)
Verossímil.
1. Semelhante à verdade; que parece verdadeiro. 2. Que não repugna à verdade, provável.
(FERREIRA. A. B. de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua
Portuguesa.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.)
A partir
da leitura de ambos os fragmentos, pode-se deduzir que a obra literária tem o seguinte
objetivo:
a) opor-se
ao real para afirmar a imaginação criadora.
b) anular
a realidade concreta para superar contradições aparentes.
c)
construir uma aparência de realidade para expressar dado sentido.
d) buscar uma parcela representativa do real para contestar sua
validade.
5)
Tanto do meu estado me acho incerto,
que em vivo ardor tremendo estou de frio;
sem causa, juntamente choro e rio,
o mundo todo abarco e nada aperto.
É tudo quanto sinto, um desconcerto;
da alma um fogo me sai, da vista um rio;
agora espero, agora desconfio,
agora desvario, agora acerto.
Esses quartetos de
um soneto de Camões ilustram uma temática recorrente do poeta, que seria:
a)
a
fugacidade da vida.
b)
o
desconcerto amoroso.
c) a angústia criativa.
d) as alegrias do amor.
e) o desejo da morte.
Questões abertas
Leia este soneto de
Camões para responder às questões 1 e 2.
Busque Amor novas artes, novo engenho,
para matar-me, e novas esquivanças;
que não pode tirar-me as esperanças,
que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que n'alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como, e dói não sei por quê.
1) A primeira estrofe é um desafio ao Amor. Qual o argumento utilizado pelo
sujeito lírico para explicar a impossibilidade de sofrer mais?
2) O sujeito lírico conclui confessando sua incapacidade de compreender o processo amoroso. Transcreva os versos que melhor exprimem a ideia de que o amor é um sentimento contraditório e incompreensível.
9.10.23
Avaliação sobre Humanismo e Classicismo
1) Leia os versos transcritos de a Farsa de Inês Pereira, peça teatral que trata dos sonhos de Inês em casar-se com um rapaz bonito e cavalheiro.
Não queiras ser tão senhora:
Casa, filha, e aproveite;
não percas a ocasião.
Queres casar por prazer
No tempo de agora, Inês? [...]
Sempre eu ouvi dizer:
“Ou seja sapo ou sapinho,
ou marido ou maridinho,
tenha o que houver posses.
Este é o certo caminho”.
Gil Vicente. Farsa de Inês Pereira.
São Paulo:
Senac, 1996. p. 82.
Leia as afirmações a respeito dos versos de Gil
Vicente.
I-
A mãe julga que a filha seja presunçosa e tenta
convencê-la de que não é prudente buscar casamento por prazer.
II-
De acordo com a mãe de Inês, a situação econômica do
pretendente é condição fundamental para aceitar ou rejeitar pedidos de
casamento.
III-
A mãe se baseia em sua experiência de vida para
orientar a filha a escolher um caminho de virtudes.
Está correto o que se afirma em:
a)
I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.
2)
Tanto do meu estado me acho incerto,
que em vivo ardor tremendo estou de frio;
sem causa, juntamente choro e rio,
o mundo todo abarco e nada aperto.
É tudo quanto sinto, um desconcerto;
da alma um fogo me sai, da vista um rio;
agora espero, agora desconfio,
agora desvario, agora acerto
Esses quartetos de um
soneto de Camões ilustram uma temática recorrente do poeta, que seria:
a) a fugacidade da vida. b) o desconcerto amoroso. c) a angústia criativa.
d) as alegrias do amor. e) o desejo da morte.
Leia
o poema a seguir para responder às questões de 3 a 10.
Busque
Amor novas artes, novo engenho,
Para
matar-me, e novas esquivanças;
Que
não pode tirar-me as esperanças,
Que
mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai
de que esperanças me mantenho!
Vede
que perigosas seguranças!
Que
não temo contrastes nem mudanças,
Andando
em bravo mar, perdido o lenho.
Mas,
conquanto não pode haver desgosto
Onde
esperança falta, lá me esconde
Amor
um mal, que me mata e não se vê;
Que
dias há que na alma me tem posto
Um
não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem
não sei como, e dói não sei por quê.
3)
Segundo os versos do poema, o eu lírico:
a)
está à procura do Amor.
b)
está amando e cheio de esperanças.
c)
está seguro devido ao Amor.
d)
está sem esperança.
4)
Ao se dirigir ao Amor, na primeira estrofe, percebe-se por parte do eu lírico
um tom de
a)
súplica b)
desafio c)
ameaça d) euforia
5)
Por que o eu lírico não teme as novas artes do Amor?
a)
Porque o eu lírico não possui mais esse sentimento.
b)
Porque onde falta esperança não há desgosto.
c)
Porque a esperança que ele tem o faz sentir mais seguro.
d)
Porque ele não teme nada, nem os perigos de um mar bravo.
6)
Apresenta uma contradição a justaposição dos termos da expressão
a)
novo engenho b) bravo mar c)
perigosas seguranças d) novas artes
7)
“Busque Amor novas artes, novo engenho”, o termo em destaque
tem o sentido de
a)
artimanha b)
trabalho c)
objetivo d)
solução
8)
De acordo com o eu lírico do texto, o Amor gera
a)
segurança b)
esperança c)
sofrimento d)
dúvidas
9)
“Amor um mal, que me mata e não se vê;”
o verso sugere que o Amor é
a)
indefinido b)
misterioso c)
passageiro d)
intransigente
10)
A última estrofe revela que
a)
o eu lírico realmente é imune as artes do Amor.
b)
o eu lírico busca descobrir as razões do Amor.
c) o
Amor ainda consegue atingir o eu lírico.
d)
o Amor abandona o destemido eu lírico
Texto
para as próximas questões.
Amor é fogo que arde sem se ver;
é ferida que dói e não se sente;
é um contentamento descontente;
é dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
é solitário andar por entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
11) Como se denomina a forma em que está
composto o poema?
12) O poema é um exemplo de medida nova ou medida velha? Quantas
sílabas poéticas há em cada verso?
13) Explique como o eu lírico vê o Amor.
14) Relacione: T – Trovadorismo H – Humanismo C- Classicismo
b) ( ) Transição entre teocentrismo e antropocentrismo
c) ( ) Os Lusíadas
d) ( ) Poesia palaciana
e) ( ) Novela de Cavalaria
f) ( ) Vassalagem amorosa
g) ( ) Separação entre poesia e música
h) ( ) Camões
i) ( ) Medida nova
Vida e obra de George Orwell
George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair, foi um escritor, ensaísta e jornalista britânico, conhecido por suas obras "A Revolução...

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1. Assinale a opção em que ambos os termos não admitem flexão de gênero: a) inglesa pálida b) jovem leitor c) alguns mestres d) ...
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1) Analise as proposições a seguir. São características do gênero dramático: I. Representa sentimentos e emoções a partir da expressão...
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É caçar ou cassar ? E agora? Como eu escrevo corretamente? Vamos consultar o dicionário e descobrir qual é a maneira certa de escrever! Ob...