Lima Barreto nasceu e passou toda a sua vida no Rio de Janeiro. Lima publicou diversos trabalhos nos jornais, como resenhas de livros e crônicas.

O escritor notabilizou-se por ser um talentoso e promissor romancista, entre os seus principais trabalhos, podemos citar dois que se tornaram clássicos da Literatura Brasileira - Recordações do escrivão Isaías Caminha (1907) e O triste fim de Policarpo Quaresma (1911). Também escreveu contos, entre ele O homem que sabia javanês.
Postumamente foram publicados Diário do hospício e Cemitério dos vivos, nos quais o autor retratou sua experiência enquanto esteve internado no Hospício Nacional dos Alienados. Lima sofria com o alcoolismo, por isso acabou indo para o hospital psiquiátrico.
A obra de Lima traz inúmeras críticas à questões políticos e sociais de sua época e dá uma valiosa contribuição para os estudiosos compreenderem os mecanismos hierárquicos de uma sociedade elitista, os quais mantinham excluídos e marginalizados os ex-escravos e mestiços pobres, como o próprio Lima Barreto.
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