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23.6.25

Resumo e atividades sobre "tipos de sujeito"

Você sabe quais são os tipos de sujeito? Em português, existem cinco tipos de sujeito! Vamos conhecer as características de cada um deles.

1. Sujeito Simples: Possui apenas um núcleo. Por exemplo: A professora explicou a matéria.

2. Sujeito Composto: Tem dois ou mais núcleos. Exemplo: Carlos e Maria foram ao cinema.

3. Sujeito Oculto (ou elíptico): Não está explicitamente na frase, mas pode ser identificado pelo contexto. Por exemplo: Fomos ao parque. (O sujeito "nós" está implícito.)

4. Sujeito Indeterminado: Não se pode determinar quem pratica a ação. Geralmente, aparece com verbos na 3ª pessoa do singular acompanhados pela partícula "se" ou com o verbo na 3ª pessoa do plural sem referência clara. Exemplo: Vive-se bem aqui. ou Dizem que vai chover.

5. Sujeito Inexistente: Chamado também de oração sem sujeito, é o caso de verbos impessoais, como fenômenos da natureza ou fenômenos meteorológicos. Exemplo: Choveu muito ontem à noite.

  • Tipos de sujeito com exemplos e análise sintática:

1. Sujeito Simples:
   - Exemplo: O cachorro latiu a noite toda.
   - Análise: "O cachorro" é o sujeito simples, e "cachorro" é o núcleo do sujeito.

2. Sujeito Composto:
   - Exemplo: Ana e Pedro saíram cedo.
   - Análise: "Ana e Pedro" são o sujeito composto com "Ana" e "Pedro" como núcleos do sujeito.

3. Sujeito Oculto (ou Elíptico):
   - Exemplo: Fomos ao mercado e compramos frutas.
   - Análise: O sujeito das duas orações é "nós", que está oculto. A conjugação verbal "fomos" e "compramos" indica que o sujeito é "nós".

4. Sujeito Indeterminado:
   - Exemplo 1: Vive-se bem nesta cidade.
     - Análise: O verbo "vive-se" está na voz passiva sintética com a partícula apassivadora "se". Não sabemos quem pratica a ação.
   
   - Exemplo 2: Dizem que há uma boa padaria aqui por perto.
     - Análise: O verbo "dizem" está na terceira pessoa do plural, mas sem referência a um sujeito específico.

5. Sujeito Inexistente:
   - Exemplo 1: Há duas semanas nevou na serra.
     - Análise: "Nevar" é um verbo impessoal relacionado a fenômenos meteorológicos. Não há sujeito.
   
   - Exemplo 2: Faz frio.
     - Análise: "Faz" é verbo impessoal no sentido de tempo ou temperatura, então não existe sujeito.


Atividades sobre os diferentes tipos de sujeitos


Atividade 1: Identificação de Sujeitos

Objetivo: Identificar e classificar os tipos de sujeitos em diferentes frases.

Instruções:

1. Dê aos alunos uma lista de frases.
2. Peça que identifiquem o sujeito e o classifiquem como simples, composto, oculto, indeterminado ou inexistente.

Exemplos:

- "O sol brilha intensamente."
- "Ana e Paulo estudam juntos."
- "Pareciam cansados no final do dia."
- "Vendeu-se a casa rapidamente."
- "Nevou durante a madrugada."

Atividade 2: Criação de Frases

Objetivo: Criar frases que contenham diferentes tipos de sujeitos.

Instruções:

1. Divida a turma em grupos e atribua a cada grupo um tipo de sujeito.
2. Peça que cada grupo crie três frases para o tipo de sujeito que receberam.

Atividade 3: Jogo de Associação

Objetivo: Associar verbos e sujeitos.

Instruções:

1. Crie cartões com diferentes sujeitos (simples, composto, etc.) e verbos.
2. Distribua os cartões para os alunos e peça que formem frases completas.
3. Discuta por que o sujeito e o verbo formam o tipo específico de sujeito.

Atividade 4: Análise de Texto

Objetivo: Identificar tipos de sujeito em um texto.

Instruções:

1. Selecione um texto curto ou um parágrafo.
2. Peça aos alunos que sublinhem os sujeitos e anotem o tipo ao lado.
3. Debata as descobertas em grupo.

Atividade 5: Correção de Erros

Objetivo: Corrigir frases com sujeitos incorretos ou mal identificados.

Instruções:

1. Apresente frases onde os sujeitos estão identificados incorretamente.
2. Os alunos devem encontrar o erro e reescrever a frase corretamente.

Bom trabalho! Espero que goste das sugestões!

11.6.25

Verbos e a conjugação verbal

O que são os verbos? Eles são palavras que indicam ações, estados ou fenômenos da natureza. Eles são essenciais em frases, pois ajudam a construir o sentido do que está sendo comunicado. Geralmente, os verbos são flexionados em pessoa, número, tempo, modo e voz, o que permite expressar com precisão quando e como uma ação ocorre.

A conjugação de um verbo depende de seu tempo verbal, dividindo-se em presente, passado e futuro, e do seu modo, que pode ser indicativo, subjuntivo ou imperativo. Por exemplo:

- Indicativo: Expressa uma ação certa ou um estado concreto. Ex.: "Eu estudo todos os dias."

- Subjuntivo: Expressa desejo, dúvida ou suposição. Ex.: "Espero que você estude."

- Imperativo: Usado para dar ordens ou fazer pedidos. Ex.: "Estude mais para a prova."


Conjugações verbais

Vamos explorar um pouco sobre as conjugações verbais nas três conjugações: primeira (-ar), segunda (-er) e terceira (-ir).

Verbo "Amar" (1ª conjugação - verbos terminados em -ar)

- Presente do Indicativo:
  - Eu amo
  - Tu amas
  - Ele/Ela ama
  - Nós amamos
  - Vós amais
  - Eles/Elas amam

- Pretérito Perfeito do Indicativo:
  - Eu amei
  - Tu amaste
  - Ele/Ela amou
  - Nós amamos
  - Vós amastes
  - Eles/Elas amaram

- Futuro do Presente do Indicativo:
  - Eu amarei
  - Tu amarás
  - Ele/Ela amará
  - Nós amaremos
  - Vós amareis
  - Eles/Elas amarão

Verbo "Comer" (2ª conjugação - verbos terminados em -er)

- Presente do Indicativo:
  - Eu como
  - Tu comes
  - Ele/Ela come
  - Nós comemos
  - Vós comeis
  - Eles/Elas comem

- Pretérito Perfeito do Indicativo:
  - Eu comi
  - Tu comeste
  - Ele/Ela comeu
  - Nós comemos
  - Vós comestes
  - Eles/Elas comeram

- Futuro do Presente do Indicativo:
  - Eu comerei
  - Tu comerás
  - Ele/Ela comerá
  - Nós comeremos
  - Vós comereis
  - Eles/Elas comerão

Verbo "Partir" (3ª conjugação - verbos terminados em -ir)

- Presente do Indicativo:
  - Eu parto
  - Tu partes
  - Ele/Ela parte
  - Nós partimos
  - Vós partis
  - Eles/Elas partem

- Pretérito Perfeito do Indicativo:
  - Eu parti
  - Tu partiste
  - Ele/Ela partiu
  - Nós partimos
  - Vós partistes
  - Eles/Elas partiram

- Futuro do Presente do Indicativo:
  - Eu partirei
  - Tu partirás
  - Ele/Ela partirá
  - Nós partiremos
  - Vós partireis
  - Eles/Elas partirão


Vinte (20) exercícios sobre verbos

1. Identifique o verbo nas frases abaixo:
   
a) Ela canta muito bem.
b) Eles jogaram futebol ontem.
c) Nós iremos ao parque amanhã.

2. Conjugue o verbo "amar" no pretérito imperfeito do indicativo:

3. Complete as frases com o verbo "comer" no presente do indicativo:

a) Eu _______ salada todos os dias.
b) Nós _______ frutas no café da manhã.
c) Eles _______ muito rápido.

4. Conjugue o verbo "partir" no futuro do presente do indicativo:

5. Transforme as frases do presente para o passado:

a) Eu brinco no parque.
b) Eles estudam para a prova.
c) A professora ensina matemática.

6. Transforme as frases do passado para o futuro:

a) Eu li o livro.
b) Nós assistimos ao filme.
c) Ela escreveu um poema.

7. Escreva uma frase usando o verbo "correr" no imperativo:

8. Classifique o modo dos verbos nas frases abaixo (indicativo, subjuntivo, imperativo):

a) Se ele estudasse, passaria na prova.
b) Viva intensamente!
c) Elas dormem cedo todos os dias.

9. Faça a conjugação completa do verbo "vivenciar" no presente do subjuntivo:

10. Complete as frases com o tempo verbal apropriado:

a) Quando ele _______ (chegar), nós iremos ao cinema.
b) Se eu _______ (poder), irei com vocês.
c) Assim que ela _______ (acordar), tome o café.

11. Conjugue o verbo "assistir" no pretérito perfeito do indicativo:

12. Passe as frases para a voz passiva:

a) O aluno fez o projeto.
b) A cozinheira preparou o almoço.

13. Conjugue o verbo "estar" no futuro do presente do indicativo:

14. Escolha o verbo correto e conjugue-o na frase:

a) Eles _______ (fazer/fizeram) a lição de casa ontem.
b) Eu _______ (ir/irei) à festa amanhã.

15. Corrija as frases com erros verbais:

a) Nós fazia muito barulho quando criança.
b) Eles vai ao parque todo domingo.

16. Complete as frases com o verbo "estudar" no futuro do subjuntivo:

a) Quando eu _______, vou passar a tarde na biblioteca.
b) Se ela _______, certamente passará na prova.

17. Conjugue o verbo "ler" no pretérito imperfeito do indicativo:

18. Indique se os verbos estão no futuro do presente ou no futuro do pretérito:

a) Eu escreveria uma carta.
b) Nós viajaremos nas férias.

19. Crie uma frase usando o verbo "cantar" no presente do subjuntivo:

20. Liste cinco verbos regulares da 1ª conjugação e conjugue-os no presente do indicativo.


Esses exercícios cobrem vários aspectos do uso dos verbos e são uma ótima forma de prática, aproveite!

10.6.25

Aula sobre pronomes

Pronomes são palavras que substituem ou acompanham os substantivos, evitando a repetição e tornando a comunicação mais fluida. Eles são classificados de várias formas, e alguns dos principais tipos de pronomes são:

1. Pronomes Pessoais: Referem-se às pessoas do discurso (quem fala, com quem se fala e de quem se fala). Exemplos: eu, tu, ele, nós, vós, eles.

2. Pronomes Possessivos: Indicam posse. Exemplos: meu, teu, seu, nosso, vosso.

3. Pronomes Demonstrativos: Localizam algo no tempo, no espaço e no discurso. Exemplos: este, esse, aquele.

4. Pronomes Interrogativos: Usados em perguntas diretas ou indiretas. Exemplos: quem, que, qual.

5. Pronomes Relativos: Referem-se a um substantivo mencionado anteriormente, conectando duas orações. Exemplos: que, quem, cujo.

6. Pronomes Indefinidos: Referem-se de modo vago a seres ou coisas. Exemplos: alguém, ninguém, tudo, nada, muito, pouco, vários, outros.

7. Pronomes de Tratamento: Usados para se referir a alguém de maneira formal ou respeitosa. Exemplos: você, senhor, vossa excelência. 

Dinâmicas, Atividades e Exercícios para trabalhar os pronomes em sala de aula

1. Caça aos Pronomes: Apresente um texto para os alunos e peça que eles identifiquem e destaquem todos os pronomes que encontrarem. Em seguida, categorizem-nos (pessoais, possessivos, etc.).

2. Jogo da Memória dos Pronomes: Crie cartas com diferentes pronomes e suas classificações. Os alunos precisam fazer pares entre o pronome e sua classificação correspondente.

3. Substituição de Substantivos: Dê frases com substantivos sublinhados e peça que os alunos substituam esses substantivos por pronomes adequados.

4. História com Lacunas: Crie uma pequena narrativa com lacunas onde os alunos devem inserir pronomes apropriados para completar a história.

5. Cruzadinha dos Pronomes: Elabore uma cruzadinha onde as pistas sejam baseadas em definições ou exemplos de tipos de pronomes.

6. Diálogo em Duplas: Os alunos devem criar diálogos entre personagens utilizando diferentes tipos de pronomes, focando na função comunicativa deles.

7. Quiz de Pronomes: Elabore um quiz com perguntas sobre pronomes, como seus usos e exemplos. Os alunos podem responder individualmente ou em grupos.

8. Teatro dos Pronomes: Os alunos criam pequenas peças ou esquetes e, cada vez que um pronome é usado, eles devem fazer um gesto específico, para reforçar a atenção ao uso do pronome.

9. Mistura de Sentenças: Escreva frases em pedaços de papel, algumas usando pronomes corretamente e outras não. Os alunos trabalham para corrigir as sentenças incorretas.

10. Criação de Mapas Mentais: Peça que os alunos criem um mapa mental que organize os diferentes tipos de pronomes e ofereça exemplos de cada tipo.

11. Qual é o pronome correto para completar a frase?
   "Maria e eu vamos ao cinema. _______ gostamos de filmes de ação."
   a) Ela  
   b) Nós  
   c) Eles  
   d) Ele  

   Resposta: b) Nós

12. Qual das alternativas apresenta um pronome possessivo?
   a) Ele  
   b) Nosso  
   c) Quem  
   d) Qual  

   Resposta: b) Nosso

13. Qual é a função do pronome "quem" na seguinte frase?
   "Foi ele quem quebrou o vaso."
   a) Pronome pessoal  
   b) Pronome possessivo  
   c) Pronome interrogativo  
   d) Pronome relativo  

   Resposta: d) Pronome relativo

14. Qual palavra é um pronome demonstrativo?
   a) Aquilo  
   b) Vocês  
   c) Nada  
   d) Alguém  

   Resposta: a) Aquilo

15. Em qual das alternativas o pronome está corretamente usado?
   a) Isso camisa é muito bonita.  
   b) Este livro é dela.  
   c) Quem é a sua problema?  
   d) Eles moram naquela casa aqui.  

   Resposta: b) Este livro é dela.

9.6.25

Exercício para trabalhar as classes gramaticais

Vamos reforçar com nossos alunos o entendimento das diferentes classes gramaticais das palavras nas frases? Vou sugerir uma atividade simples e eficaz para você aplicar na sala de aula! 

Atividade: Identificando Classes Gramaticais

Objetivo: Reconhecer e classificar palavras nas frases.

Instruções: Leia a frase abaixo e identifique a classe gramatical de cada palavra. As classes gramaticais incluem substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, pronomes, preposições, conjunções, interjeições e artigos.

Frase de exemplo: "O cachorro corre rapidamente pelo parque porque ouviu um assobio."

Agora, identifique as classes gramaticais:

1. O - Artigo definido
2. cachorro - Substantivo
3. corre - Verbo
4. rapidamente - Advérbio
5. pelo - Preposição + artigo (contração)
6. parque - Substantivo
7. porque - Conjunção
8. ouviu - Verbo
9. um - Artigo indefinido
10. assobio - Substantivo

Sugestões de frases para prática:

1. "A menina canta uma bela canção."
2. "Eles saíram cedo para o trabalho."
3. "Nós adoramos filmes de aventura."
4. "Você pode me ajudar com isso?"
5. "Ele fala fluentemente quando está calmo."

Dicas:

- Lembre-se que substantivos são nomes de pessoas, lugares ou coisas.
- Verbos indicam ações ou estados.
- Adjetivos caracterizam os substantivos.
- Advérbios modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios.

7.6.25

Atividades sobre o Folclore

Abordar o folclore na sala de aula é uma oportunidade de tratar sobre alguns elementos da formação cultural e da identidade brasileira.

A lenda do Saci, por exemplo, pode ser utilizada como fonte de trabalho para engajar os alunos com a rica cultura folclórica brasileira. Vou apresentar um resumo da lenda e sugerir algumas questões que podem ser abordadas em sala de aula.


Lenda do Saci

O Saci-Pererê é uma figura importante do folclore brasileiro, conhecido por ser um menino negro de uma perna só, que usa um gorro vermelho e fuma um cachimbo. Ele é travesso e adora pregar peças nas pessoas. Entre suas travessuras favoritas estão apagar fogões, azedar leite e assustar os cavalos. Reza a lenda que ele vive nas matas e, quando capturado, pode conceder desejos em troca de sua liberdade. Dizem que o Saci consegue desaparecer e aparecer onde quiser, sempre envolto em redemoinhos de vento. Para capturá-lo, uma peneira deve ser jogada sobre o redemoinho, e então o gorro deve ser retirado para que ele perca seus poderes.


Questões para sala de aula

1. Quem é o Saci-Pererê e quais são suas principais características?
   
- Explore a descrição física e comportamental do Saci.

2. Quais são algumas das travessuras feitas pelo Saci?
   
- Peça aos alunos para listarem diferentes travessuras que ele é conhecido por fazer.

3. Como o Saci pode ser capturado, segundo a lenda?
   
- Analise os métodos tradicionais de captura do Saci na lenda.

4. Qual é a origem do mito do Saci-Pererê?

   - Discuta a influência africana e indígena na formação dessa lenda.

5. O que o Saci simboliza na cultura brasileira?

   - Encoraje uma discussão sobre o significado do Saci e sua relação com a cultura e história do Brasil.

6. Como o gorro do Saci está relacionado aos seus poderes?
   
- Investigue a importância do gorro vermelho no folclore do Saci.

7. Quais são as semelhanças e diferenças entre o Saci-Pererê e outros seres do folclore mundial?

   - Compare o Saci com figuras de outras culturas.

8. De que maneira a lenda do Saci pode ser utilizada para ensinar sobre diversidade cultural?

   - Aborde a diversidade étnica e cultural representada no folclore brasileiro.

9. Como as histórias sobre o Saci foram transmitidas ao longo do tempo?
   
- Discuta a importância da tradição oral na preservação do folclore.

10. Você já ouviu alguma história do Saci de seus familiares? Como ela era contada?

    - Incentive os alunos a compartilhar experiências pessoais ou histórias de família sobre o Saci.  

4.6.25

Atividades sobre Advérbios

Os advérbios são palavras que modificam ou qualificam verbos, adjetivos ou outros advérbios. Eles geralmente nos dão mais informações sobre como, quando, onde ou em que grau uma ação acontece. Vamos explorar isso um pouco mais:


1. Maneira: Diz como a ação é realizada. Exemplo: Ele correu rapidamente.

2. Tempo: Indica quando algo acontece. Exemplo: Ela chegou ontem.

3. Lugar: Indica onde algo acontece. Exemplo: Eu vou amanhã.

4. Intensidade: Mostra o grau ou intensidade de algo. Exemplo: Estou muito cansado.

5. Negação: Explica a ausência de ação ou qualidade. Exemplo: Eu não gosto dessa música.

6. Afirmação: Confirma a ação ou qualidade. Exemplo: Ele certamente virá à festa.

7. Dúvida: Expressa incerteza. Exemplo: Talvez ela chegue a tempo.


Na sala de aula, nós, professores, podemos explorar esses tipos de advérbios através de atividades práticas que envolvam a identificação dos advérbios em textos. Outra ideia interessante é a propor aos alunos que criem frases utilizando diferentes tipos de advérbios. Isso vai ajudar os estudantes a compreenderem o uso e a função dos advérbios em diferentes contextos.


Sugestão de Exercícios sobre advérbios


1. Identificação de Advérbios

   - Forneça um texto curto e peça aos alunos que sublinhem todos os advérbios, identificando o que eles estão modificando (verbo, adjetivo ou outro advérbio).

2. Classificação de Advérbios:

   - Dê uma lista de advérbios e peça aos alunos para classificá-los em categorias: modo, tempo, lugar, intensidade, negação, afirmação e dúvida.

3. Preenchimento de lacunas:

   - Prepare frases com lacunas e peça aos alunos que as preencham com advérbios apropriados. Exemplo: "Ele terminou a tarefa __________." (possibilidades: rapidamente, calmamente).

4. Criação de Frases:

   - Peça para os alunos para criarem frases utilizando advérbios específicos fornecidos por você. Isso ajuda a praticar tanto o vocabulário quanto a estrutura das frases.

5. Transformação de Frases:

   - Apresente frases sem advérbios e peça aos alunos que as reescrevam adicionando advérbios para dar mais detalhes. Exemplo: "Ela falou." pode se transformar em "Ela falou lentamente."

6. Jogo de Advérbios:
   
- Divida a turma em grupos e distribua cartões com advérbios. Cada grupo deve criar uma pequena história ou situação improvisada utilizando os advérbios que receberam.

11.5.25

Geometria para os anos iniciais do Ensino Fundamental

Não se esqueça: se você gostou do meu material e, de alguma forma, ele te ajudou, que tal retribuir o favor se inscrevendo em nosso Canal do Youtube

Gratidão é demonstrada, sobretudo, com atitudes positivas. Exercite isso!


Aula de Geometria para o 3º ano do Ensino Fundamental: conhecendo os sólidos geométricos.

Slides e atividades


Vamos exercitar?

1. Identificação: 

   - Traga objetos reais para a sala de aula e peça aos alunos para identificar que tipo de sólido geométrico cada objeto representa.

2. Contando Vértices, Arestas e Faces:

   - Dê a cada aluno um sólido geométrico (pode ser um modelo de papel ou um objeto real) e peça que eles contem quantos vértices, arestas e faces o objeto possui.

3. Desenho e Recorte:

   - Peça que desenhem a rede (um diagrama plano) de um sólido geométrico e, em seguida, recortem e montem o sólido. Isso ajuda a entender como as faces se conectam.

4. Criar Cartões Correspondentes:

   - Crie dois conjuntos de cartões: um com imagens de sólidos geométricos e outro com nomes e características (número de faces, arestas e vértices). Peça aos alunos para correspondê-los corretamente.

5. Discussão em Grupo:

   - Forme pequenos grupos e peça a cada grupo para escolher um sólido geométrico e discutir suas propriedades, usos no dia a dia e algumas curiosidades. Depois, cada grupo apresenta suas descobertas para a turma.


Essas atividades são uma maneira prática e divertida de aprender sobre sólidos geométricos e irão ajudar os alunos a compreender o conceito e a identificar tais formas no dia a dia.

15.10.23

7 Atividades de sala de aula para Educação de Jovens e Adultos (EJA)

1. Marque a alternativa INCORRETA sobre debate regrado.

 

a) Não basta apenas ter uma opinião sobre um assunto, mas é preciso saber expor, falar sobre a opinião.

b) O debate, além de desenvolver as capacidades argumentativas, contribui para cultivar valores como respeito pela opinião do outro e cuidado com o ato da fala.

c) Não há como saber falar, saber posicionar-se se não for proporcionada aos alunos esta possibilidade.

d) Este tipo de debate é proibido durante o período eleitoral.


2.



Sobre os sentidos estabelecidos pelos operadores argumentativos presentes nessa tirinha, analise as afirmações a seguir:

 

      I- O elemento “se” empregado no primeiro balão indica uma condição para o fato principal.

 

II-       II- A conjunção aditiva “e” no segundo balão tem valor alternativo, colocando o vendedor em situação de escolha.

 

        III-  Na fala do vendedor no terceiro balão, a conjunção “mas” estabelece oposição recriminando a proposta feita pelo cliente (Hagar).

 

 Está(ão) correta(s), apenas:

 

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) apenas a I.

e) apenas a III.


Leia o texto para responder às questões 3, 4 e 5.

 

Ícaro

    Dédalo construiu o labirinto para Minos, mas, depois, caiu no desagrado do rei e foi aprisionado em uma torre. Conseguiu fugir da prisão, mas não podia sair da ilha por mar, pois o rei mantinha severa vigilância sobre todos os barcos que partiam e não permitia que nenhuma embarcação zarpasse antes de ser rigorosamente revistada.

    “Minos pode vigiar a terra e o mar, mas não o ar” – disse Dédalo. “Tentarei esse caminho.”

    Pôs-se, então, a fabricar asas para ele próprio e para seu jovem filho, Ícaro. Uniu as penas, começando das menores e acrescentado as maiores, de modo a formar uma superfície crescente. Prendeu as penas maiores com fios e as menores com cera e deu ao conjunto uma curvatura delicada, como as asas das aves. O menino Ícaro, de pé, ao seu lado, contemplava o trabalho, ora correndo para ir apanhar as penas que o vento levava, ora modelando a cera com os dedos e prejudicando, com seus folguedos, o trabalho do pai. Quando, afinal, o trabalho foi terminado, o artista, agitando as asas, viu-se flutuando e equilibrando-se no ar. Em seguida, equipou o filho da mesma maneira e ensinou-o a voar, como a ave ensina ao filhote, lançando-o ao ar, do elevado ninho.

    – Ícaro, meu filho – disse, quando tudo ficou pronto para o voo -, recomendo-te que voes a uma altura moderada, pois, se voares muito baixo, a umidade emperrará tuas asas e, se voares muito alto, o calor as derreterá. Conserva-te perto de mim e estarás em segurança.

    Enquanto dava essas instruções e ajustava as asas aos ombros do filho, Dédalo tinha o rosto coberto de lágrimas e suas mãos tremiam. Beijou o menino, sem saber que era pela última vez, depois, elevando-se em suas asas, voou, encorajando o filho a fazer o mesmo e olhando para trás, a fim de ver como o menino manejava as asas. Ao ver os dois voarem, o lavrador parava o trabalho para contemplá-los e o pastor apoiava-se no cajado, voltando os olhos para o ar, atônitos ante o que viam, e julgando que eram deuses aqueles que conseguiam cortar o ar de tal modo.

    Os dois haviam deixado Samos e Delos à esquerda e Lebintos à direita, quando o rapazinho, exultante com o voo, começou a abandonar a direção do companheiro e a elevar-se para alcançar o céu. A proximidade do ardente sol amoleceu a cera que prendia as penas e estas desprenderam-se. O jovem agitava os braços, mas já não havia penas para sustentá-lo no ar. Lançando gritos dirigidos ao pai, mergulhou nas águas azuis do mar que, de então para diante, recebeu o seu nome.

    – Ícaro, Ícaro, onde estás? – gritou o pai.

    Afinal, viu as penas flutuando na água e, amargamente, lamentando a própria arte, enterrou o corpo e denominou a região Icária, em memória ao filho. Dédalo chegou são e salvo à Sicília, onde ergueu um templo a Apolo, lá depositando as asas, que ofereceu ao deus.

Thomas Bulfinch. “O livro de ouro da mitologia”. Rio: Ed. Tecnoprint, 1965, p. 174-6.

3.   Pode-se afirmar que o texto lido é:

a)    a) um mito.

b)    b) um conto.

c)    c) uma lenda.

d) uma crônica. 


4.

Segundo o narrador, Dédalo foi aprisionado em uma torre porque:

a)    “construiu o labirinto para Minos”.

b)    “caiu no desagrado do rei”.

c)    “conseguiu fugir da prisão”.

d)    “o rei mantinha severa vigilância sobre todos os barcos”.



5.

O voo de Ícaro começa a se complicar quando:

a)    ele se eleva rumo ao céu.

b)    ele se aproxima do sol ardente.

c)    ele mergulha nas águas azuis do mar.

d)    ele acompanha o voo do pai.


Texto para as questões 6 e 7.

Blecaute

    “Sabia que a luz elétrica, no Brasil, existe apenas de uns 100 anos pra cá?” Essa foi a pergunta que meu professor de violão clássico me fez no meio de um blecaute demorado – culpa de um gerador queimado por algum raio – que fez com que a aula tomasse outro andamento, totalmente improvisado, mas não menos proveitoso.

    Não. Eu nunca tinha pensado nisso. Assim como as crianças do século XXI não sabem o que é viver sem computador, eu também já nasci dependendo da luz elétrica para tudo o que faço. Não me imagino sem o banho quentinho, o refrigerante gelado, o computador, o abajur e tantos outros vícios de conforto que nem percebemos que só existem por causa da eletricidade.

    É certo que, em tempos de racionamento, lembramos o tempo todo de reduzir seu consumo, mas, ficar totalmente sem ela, jamais. Duvido que algum torcedor fanático deixe de acompanhar o Brasileirão no rádio ou na televisão. Duvido também que no friozinho matinal alguém se atreva a tomar um banho gelado. E eu, confesso, não deixo de ligar meu secador de cabelo nem de usar a internet, e me recuso a sair com a roupa amarrotada… A energia elétrica, realmente, é essencial.

    Mas, além dos benefícios da luz, a pergunta do meu professor me fez pensar em como as pessoas de 100 anos atrás viviam. Aposto que o que parece impossível para nós elas tiravam de letra. A paciência e o tempo eram muito maiores. E o romantismo também.

    Para se mandar uma carta, era preciso escrever à mão, levar ao correio, esperar, esperar, esperar até o destinatário receber, resolver responder, ir ao correio, esperar outro tanto e, aí sim, descobrir o que ele pensou do que você quis dizer. Hoje em dia, o assunto já estaria ultrapassado depois de toda essa espera. E a falta de paciência e o excesso de ansiedade não mais permitem esse luxo. Agora tudo é feito por e-mail, e, assim que ele é enviado, já queremos receber a resposta.

    Para se enxergar à noite, era necessário usar velas e lampiões. As pessoas se recolhiam mais cedo, conversavam mais e passeavam sob a luz da lua, sem medo da violência, que deve ter nascido na mesma época da eletricidade.

    Para se ouvir música, só se fosse ao vivo. Serenatas, saraus, bandas na praça…Talvez por isso as pessoas de antigamente tinham mais aptidão musical. Desde cedo eram incentivadas a “fabricar a música”, ao contrário de hoje, em que já a encontramos pronta em qualquer estação de rádio.

    Tudo é costume. Até alguns anos atrás, eu vivia perfeitamente sem computador e celular. Agora, se passo um dia sem, me sinto assim. As pessoas começaram a usar e se esqueceram da tranquilidade de uma noite realmente escura.

    Quando a luz finalmente voltou, minha aula já tinha acabado. Reacostumar com a claridade foi bem mais difícil do que me adaptar à falta dela. Os olhos arderam, as pessoas deixaram de ser espontâneas, o romantismo das velas sumiu.

    Talvez esses 100 anos de claridade noturna não tenham sido tão pouco assim, já que foram suficientes para esquecermos o bem que a ausência dela faz. O melhor é usar a desculpa do racionamento, apagar todas as luzes e mudar o andamento da vida, antes que um clarão mais forte ofusque, irreversivelmente, a nossa visão. E nos faça esquecer que o improviso de uma vela pode iluminar bem mais…

(PIMENTA, Paula. “Apaixonada por palavras”. Belo Horizonte: Ed. Gutenberg, 2015.)

6. Aponte o fato que motivou a narrativa:

a) a pergunta feita pelo professor de violão clássico sobre a eletricidade.

b) o blecaute demorado na aula de música.

c) a comodidade proporcionada pela eletricidade.

d) o retorno da luz na aula de música.



7.

Quem narra o texto, também é personagem da história. Identifique a passagem que comprova isso:

a) “E eu, confesso, não deixo de ligar meu secador de cabelo nem de usar a internet […]”

b) “Para se mandar uma carta, era preciso escrever à mão […]”

c) “As pessoas começaram a usar e se esqueceram da tranquilidade de uma noite […]”

d) “Os olhos arderam, as pessoas deixaram de ser espontâneas, o romantismo das velas sumiu.”


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