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15.10.23

Produção textual: crônica

Que tal trabalhar produção textual com os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental?

Confira esta atividade com uma proposta muito interessante sobre a produção de uma crônica. 

Pense em uma situação do cotidiano que tenha sido presenciada ou vivida por você e escreva uma crônica sobre ela. Por exemplo: um(a) jovem pensativo(a) e distraído(a) que passa por você indiferente; um funcionário que levou uma bronca do patrão na sua frente; uma família na rodoviária, sentada sobre a bagagem; um menino abandonado, com o olhar perdido; uma chuva repentina; o barulho de máquinas e operários numa rua movimentada de uma grande cidade; a saída de alunos de uma escola; um velho solitário sentado num banco de jardim; o som de uma sirena ao longe; o menino que faz malabarismos diante de carros parados no semáforo etc.

            Ao escrever seu texto, siga estas instruções:

·         Pense no objetivo que você tem em vista. Você quer entreter, divertir o leitor, sensibilizá-lo ou fazer com que ele reflita?

·         Planeje a construção da narrativa da sua crônica. Você pode escrever uma história que revele sua visão pessoal do acontecimento ou uma história que mostre o ponto de vista de uma das pessoas envolvidas no episódio.

·         Aborde o fato ou a situação escolhida procurando ir além do que aconteceu, narrando com sensibilidade ou, se quiser, com humor. Como sua crônica deverá ser narrativa, lembre-se de mencionar o lugar onde aconteceu o fato e o tempo. Faça a apresentação das personagens e, se quiser dar mais dinamismo à narrativa, utilize o discurso direto. Procure contar o fato de forma a envolver o leitor, despertando nele o interesse pela narração e a vontade de ler o texto até o final. Se possível, reserve uma surpresa para o fim, de modo a fazer o leitor refletir, emocionar-se ou achar graça.



·         Escreva de forma simples e direta, procurando proximidade com o leitor.

 

Bom trabalho!!

Avaliação de Língua Portuguesa para o 8º ano do Ensino Fundamental

15 questões de Língua Portuguesa para você elaborar uma Avaliação de Língua Portuguesa para as suas turmas e alunos do 8º ano do Ensino Fundamental! 


1)      Epopeias são extensos poemas narrativos que contam um feito grandioso de um herói, o protagonista e representante de uma nação, de um povo. Esses textos possuem

a)      estrutura definida: proposição, dedicatória, invocação, narração e conclusão.

b)      estrutura variável de acordo com o desejo do poeta.

c)      eu lírico ou eu poético que expressam seus sentimentos.

d)     versos livres em toda a sua extensão.

 

 

Leia o texto para responder à próxima questão.

 

Crônica parafraseada de uma Síria em guerra

Ela abre os olhos. Não fosse o cheiro horrível de morte, o silêncio seria até agradável, mas o olfato a lembra que não há paz 1– nem pessoas, vizinhos, crianças. A trégua na manhãzinha não traz esperança. Tão somente lhe permite descansar o corpo, mas não a mente. As lembranças da noite anterior ainda produzem sobressaltos. Bombas, casas caindo e soldados gritando.

Levanta-se, bebe o pouco da água que restou do copo ao lado da cama. Já não é tão limpa, nem farta como antes. Sempre um gosto amargo misturado com

Abre a geladeira, e só encontra comida enlatada e congelada. E mesmo não tão congelada assim, já que os cortes diários de eletricidade derretem as camadas de gelo.

Os sobrinhos ainda dormem, e ela tenta orar. Não consegue. A mente desconcentra-se facilmente. Em uma prece fragmentada, pede a Deus descanso e trégua. E faz a oração sem pensar muito. Não precisa; é a mesma oração das últimas semanas.

Ela não quer sair de casa. Não é teimosia, é falta de opção. 2“Para onde ir?”, pergunta, com uma voz desesperançosa. Está tão confusa que não consegue imaginar saídas.

Nem a piedade de enterrar os mortos o governo permite. Cadáveres estão espalhados pelas ruas. As forças de Assad 3impediram de sepultar ou mesmo remover os restos mortais. Ou seja, mesmo viva, ela não tem como fugir da morte escancarada diante de seus olhos. Não é fácil acreditar na vida, quando a realidade grita o contrário.

Se não podem sepultar os mortos, os sobreviventes tentam ao menos ajudar a curar as feridas dos machucados. Não podem levá-los aos hospitais da cidade, já que há um medo generalizado de que o governo prenda os feridos como se fossem prisioneiros de guerra. Resta improvisar atendimento nos campos. Não bastasse a precariedade do atendimento, não há medicamentos suficientes.

Rebeca, de 32 anos, é trabalhadora autônoma. Ou melhor, 4era. Agora já não sabe mais o que é e o que faz em sua cidade Damasco, capital da Síria.

 

Crônica parafraseada do depoimento de uma moradora da capital da Síria (identificada apenas pela letra “R”) ao jornal Folha de São Paulo, de quarta-feira, dia 25. A Síria está em revolta há 16 meses contra a ditadura de Bashar al-Assad. Nos últimos dias, o confronto contra os rebeldes se acirrou e as mortes aumentaram.

 

Disponível em: <http://ultimato.com.br/sites/fatosecorrelatos/2012/07/26/

cronica-parafraseada-de-uma-siria-em-guerra/> Acesso em: 14 set. 2015.

 

2)      Sobre o texto, são feitas as seguintes afirmações:

 

I. A narradora, um dia após um bombardeio na cidade de Damasco, conta um episódio trágico por ela vivido.

II. O texto descreve o drama de uma refugiada síria, em Damasco, que se depara cotidianamente com a morte.

III. A crônica foi inspirada em um caso verídico relatado por uma sobrevivente da guerra na Síria.

IV. A narradora, intitulada Rebeca, vive uma situação dramática: a guerra na Síria.

 

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

a) I, II, III e IV.   

b) I e IV apenas.   

c) III apenas.   

d) II, III e IV apenas.   

 

 

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO

 

A estranha passageira

Stanislaw Ponte Preta

 

– O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de voo - e riu nervosinha, coitada.

Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se foi a oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e me fiz de educado respondendo que estava às suas ordens.

Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula:

– Para que esse saquinho aí? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo.

– É para a senhora usar em caso de necessidade – respondi baixinho.

Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou:

– Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro? Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue* (...) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos por todos os lados.

O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:

– Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só pra ela?

Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.

Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.

Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janelinha para ver a paisagem) e gritou:

– Puxa vida!!!

Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse:

– Olha lá embaixo.

Eu olhei. E ela acrescentou:

– Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o pessoal lá embaixo parece formiga.

Suspirei e lasquei:

– Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou voo.

 

<http://atividadeslinguaportuguesa.blogspot.com.br/2013/08/

a-estranha-passageira-estanislaw-ponte.html> Acesso em: 26.02.2015. Adaptado.

 

* azougue: indivíduo que expressa ligeireza; quem é muito rápido.

 

3) De acordo com as características dessa crônica, é correto afirmar que se trata de um texto

a) narrativo, pois conta um fato por meio das linguagens verbal e não verbal.   

b) narrativo, pois conta, em primeira pessoa, um fato que pode ser verídico ou fictício.   

c) narrativo, pois conta, em terceira pessoa, um fato que pode ser verídico ou fictício.   

d) descritivo, pois o autor explora as características físicas das personagens.   

 

 

4) O Brasil jovem está “curtindo” o vestibular.


Os termos destacados no período acima são, respectivamente:

a)      adjunto adverbial e objeto direto.

b)      predicativo do sujeito e objeto direto.

c)      adjunto adnominal e complemento nominal.

d)     adjunto adnominal e objeto direto. 

 

 

5) A função sintática do segmento destacado em "O combate À VIOLÊNCIA é uma necessidade geral [...]" encontra correta classificação na alternativa:

a) objeto direto.

b) objeto indireto.

c) complemento nominal.

d) adjunto adnominal.

 

 

6) Analise as duas construções a seguir e assinale a alternativa que apresenta uma análise correta.

A crítica do autor foi cruel.
A crítica ao autor foi cruel.

 

a)      Os termos do autor e ao autor exercem a mesma função sintática.

b)      Não houve alteração semântica com a troca da preposição “de” por “a”.

c)      O termo “ao autor” exerce a função sintática de complemento nominal.

d)     Na 1ª frase, “do autor” tem sentido passivo, funcionando como complemento.

 

 

7) Assinale a alternativa em que o termo em destaque exerce a função de complemento nominal.

a) A enchente alagou a cidade.

b) Precisamos de mais informações.

c) A resposta ao aluno não foi convincente.

d) O professor não quis responder ao aluno.

 

 

8)

História estranha

Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e…

O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás.

O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental!

(Luís Fernando Veríssimo, Comédias para se ler na escola)

 

O discurso indireto livre é empregado na seguinte passagem:

a) Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo.
b) Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena.
c) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade.
d) O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente.

 

9) “O _______ de veículos de grande porte, em vias urbanas, provoca ________ no trânsito; forçando a que os motoristas dos carros menores ________, muitas delas, completamente sem _________. Os espações podem ser completados adequadamente com a seguinte sequência:

a) tráfico – infrações – inflijam – concerto;
b) tráfego – infrações – inflijam – conserto;
c) tráfego – inflações – infrinjam – conserto;
d) tráfego – infrações – infrinjam – conserto.

10)



O efeito de sentido do texto acima é causado através

a) da rotina de afazeres que o menino tem durante o dia.

b) da semelhança fônica entre as palavras “cestas”, “sestas” e “sextas”, mas com significados diferentes.

c) da semelhança gráfica entre as palavras “cestas”, “sestas” e “sextas”, mas com significados diferentes.

d) do fato de “cestas”, “sestas” e “sextas” terem o mesmo som e significados equivalentes.

 

 

11) Leia o texto em destaque e marque a única alternativa correta.

 

VEREADOR NA PB É CASSADO APÓS DENÚNCIA DE AGRESSÃO E AMEAÇA CONTRA OUTROS VEREADORES

 

O vereador Roberto Rodrigues (PC do B) foi eleito com 193 votos em outubro de 2016 na cidade de Pedra Branca, no Sertão paraibano. Ele teve o seu mandato cassado pelos outros vereadores por quebra de decoro parlamentar, com base em uma denúncia de agressões verbais, ameaças e uma suposta tentativa de agressão física contra o presidente da sessão de solenidade de posse dos vereadores em 1º de janeiro.

(Retirado de: http://g1.globo.com)

 

a)      A função deste texto é dar a opinião sobre o ocorrido.

b)      A palavra “cassado” no título do texto está escrita errada, deveria ser “caçado”.

c)      A palavra “sessão” no final do texto está correta, pois significa “divisão”, “partição”.

d)     Tanto a palavra “cassado” quanto “sessão” foram usadas de forma correta no texto.

 

 

12) Identifique a figura de linguagem predominante na tirinha a seguir.



a)      Pleonasmo.

b)      Eufemismo.

c)      Hipérbole.

d)     Gradação.

 

 

13) O pleonasmo é a reiteração de uma mesma ideia por meio de uma superabundância ou repetição de palavras. Quando este recurso nada acrescenta e pode resultar de uma ignorância do sentido exato da palavra, temos um pleonasmo vicioso. Indique, dentre as seguintes alternativas, aquela em que o termo destacado pode ser considerado um pleonasmo vicioso.

a) Paisagens, quero-as comigo!

b) A plateia gostou do principal protagonista.

c) Sei de uma criatura antiga e formidável.

d) Como são charmosas as primeiras rosas.

 

 

14) Identifique a figura de linguagem presente nos versos destacados a seguir.

 

 

A explosiva descoberta

Ainda me atordoa.

Estou cego e vejo.

Arranco os olhos e vejo.

(Carlos Drummond de Andrade)

a)      Hipérbole.

b)      Eufemismo.

c)      Antítese.

d)     Paradoxo.

 

 

15)

O labirinto dos manuais

                Há alguns meses troquei meu celular. Um modelo lindo, pequeno, prático. Segundo a vendedora, era capaz de tudo e mais um pouco. Fotografava, fazia vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. Abri o manual, entusiasmado. “Agora eu aprendo”, decidi, folheando as 49 páginas. Já na primeira, tentei executar as funções. Duas horas depois, eu estava prestes a roer o aparelho. O manual tentava prever todas as possibilidades. Virou um labirinto de instruções!

               Na semana seguinte, tentei baixar o som da campainha. Só aumentava. Buscava o vibracall, não achava. Era só alguém me chamar e todo mundo em torno saía correndo, pensando que era o alarme de incêndio! Quem me salvou foi um motorista de táxi.

              — Manual só confunde – disse didaticamente. – Dá uma de curioso.

             Insisti e finalmente descobri que estava no vibracall há meses! O único problema é que agora não consigo botar a campainha de volta!

             Atualmente, estou de computador novo. Fiz o que toda pessoa minuciosa faria. Comprei um livro. Na capa, a promessa: “Rápido e fácil” – um guia prático, simples e colorido! Resolvi: “Vou seguir cada instrução, página por página. Do que adianta ter um supercomputador se não sei usá-lo?”. Quando cheguei à página 20, minha cabeça latejava. O livro tem 342! Cada vez que olho, dá vontade de chorar! Não seria melhor gastar o tempo relendo Guerra e Paz?

             Tudo foi criado para simplificar. Mas até o micro-ondas ficou difícil. A não ser que eu queira fazer pipoca, que possui sua tecla própria. Mas não posso me alimentar só de pipoca! Ainda se emagrecesse... E o fax com secretária eletrônica? O anterior era simples. Eu apertava um botão e apagava as mensagens. O atual exige que eu toque em um, depois em outro para confirmar, e de novo no primeiro! Outro dia, a luzinha estava piscando. Tentei ouvir a mensagem. A secretária disparou todas as mensagens, desde o início do ano!

             Eu sei que para a garotada que está aí tudo parece muito simples. Mas o mundo é para todos, não é? Talvez alguém dê aulas para entender manuais! Ou o jeito seria aprender só aquilo de que tenho realmente necessidade, e não usar todas as funções. É o que a maioria das pessoas acaba fazendo!

(Walcyr Carrasco, Veja SP, 19.09.2007. Adaptado)

 

 

 

Entre as características que definem uma crônica, estão presentes no texto de Walcyr Carrasco

a)      a narração em 3ª pessoa e o uso expressivo da pontuação.

b)      a criação de imagens hiperbólicas e o predomínio do discurso direto.

c)      o emprego de linguagem acessível ao leitor e a abordagem de fatos do cotidiano.

d) a existência de trechos cômicos e a narrativa restrita ao passado do autor.

Língua Portuguesa:15 questões para o 8º ano do Ensino Fundamental

 1)       

 

Receitas de vida por um mundo mais doce

 

Pé de moleque

 

Ingredientes

2 filhos que não param quietos

3 sobrinhos da mesma espécie

1 cachorro que adora uma farra

1 fim de semana ao ar livre

 

Preparo

Junte tudo com os ingredientes do Açúcar Naturale, mexa bem e deixe descansar. Não as crianças, que não vai adiantar. Sirva imediatamente, porque pé de moleque não para. Quer essa e outras receitas completas? Entre no site cianaturale.com.br.

 

Onde tem doce, tem Naturale.

 

Revista Saúde, n. 351, jun. 2012 (adaptado).

 

O texto é resultante do hibridismo de dois gêneros textuais. A respeito desse hibridismo, observa-se que a

a) receita mistura-se ao gênero propaganda com a finalidade de instruir o leitor.   

b) receita é utilizada no gênero propaganda a fim de divulgar exemplos de vida.   

c) propaganda assume a forma do gênero receita para divulgar um produto alimentício.   

d) propaganda perde poder de persuasão ao assumir a forma do gênero receita.   

  

 

2)       

Embalagens usadas e resíduos devem ser descartados adequadamente

 

Todos os meses são recolhidas das rodovias brasileiras centenas de milhares de toneladas de lixo. Só nos 22,9 mil quilômetros das rodovias paulistas são 41,5 mil toneladas. O hábito de descartar embalagens, garrafas, papéis e bitucas de cigarro pelas rodovias persiste e tem aumentado nos últimos anos. O problema é que o lixo acumulado na rodovia, além de prejudicar o meio ambiente, pode impedir o escoamento da água, contribuir para as enchentes, provocar incêndios, atrapalhar o trânsito e até causar acidentes. Além dos perigos que o lixo representa para os motoristas, o material descartado poderia ser devolvido para a cadeia produtiva. Ou seja, o papel que está sobrando nas rodovias poderia ter melhor destino. Isso também vale para os plásticos inservíveis, que poderiam se transformar em sacos de lixo, baldes, cabides e até acessórios para os carros.

 

Disponível em: www.girodasestradas.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.

 

 

Os gêneros textuais correspondem a certos padrões de composição de texto, determinados pelo contexto em que são produzidos, pelo público a que eles se destinam, por sua finalidade. Pela leitura do texto apresentado, reconhece-se que sua função é

a)      alertar sobre os riscos da falta de sustentabilidade do mercado de recicláveis.

b)      divulgar a quantidade de produtos reciclados retirados das rodovias brasileiras.

c)      revelar os altos índices de acidentes nas rodovias brasileiras poluídas nos últimos anos.   

d)     conscientizar sobre a necessidade de preservação ambiental e de segurança nas rodovias.   

 

 

Texto para a próxima questão.

 

Mulher proletária

 

Mulher proletária — única fábrica

que o operário tem, (fabrica filhos)

tu

na tua superprodução de máquina humana

forneces anjos para o Senhor Jesus,

forneces braços para o senhor burguês.

Mulher proletária,

o operário, teu proprietário

há de ver, há de ver:

a tua produção,

a tua superprodução,

ao contrário das máquinas burguesas,

salvar o teu proprietário.

LIMA Jorge de. Obra Completa (org. Afrânio Coutinho). Rio de Janeiro: Aguilar, 1958.

 

3) Analisando o verso do poema “forneces braços para o senhor burguês”, a figura de linguagem que aí se destaca é

a) catacrese, uma vez que, como não há um termo específico para o poeta expressar, de forma adequada, a ideia de “fornecer filhos”, ele se utiliza da expressão “fornecer braços”, lógica semelhante ao que se costuma usar em termos como “braços da cadeira”.   

b) metonímia, tendo em vista que o termo “braços” mantém com o termo “filhos” uma relação de contiguidade da parte pelo todo para o poeta destacar que o que mulher proletária fabrica é só uma parte do seu rebento, os “braços”, utilizados para proveito da atividade capitalista, e não “filhos”, na sua completude como seres humanos, para estabelecer com estes uma relação afetiva.   

c) hipérbole, já que o verso quer enfatizar a ideia de exagero de alguém fornecer inúmeros braços para o trabalho da indústria mercantil.   

d) prosopopeia, pois o poeta está personificando a máquina como se fosse uma mulher produtora de filhos.   

 

 

Texto para as questões 4 e 5.

 

Coleção

 

Colecionamos objetos

mas não o espaço

entre os objetos

 

fotos

mas não o tempo

entre as fotos

 

selos

mas não

viagens

 

lepidópteros

mas não

seu voo

 

garrafas

mas não

a memória da sede

 

discos

mas nunca

o pequeno intervalo de silêncio

entre duas canções

MARQUES, Ana Martins. O livro das semelhanças. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

 

 

4) Quanto aos termos relacionados no poema, pode-se identificar uma antítese entre 

a) “fotos” e “tempo”.    

b) “selos” e “viagens”.    

c) “silêncio” e “canções”.    

d) “lepidópteros” e “voo”.    

 

 

5) Ainda sobre o poema “Coleção”, assinale a alternativa incorreta quanto à análise sintática apresentada.

a)      O verbo colecionar é intransitivo, pois, apresentando um sentido completo, não precisa de complemento.

b)      Objetos, fotos, selos, lepidópteros, garrafas e discos exercem a função sintática de objeto direto.

c)      O verbo colecionar é transitivo direto, apresentando complementos sem preposição.

d)     Em cada estrofe, são apresentados complementos para o verbo colecionar, sem o auxílio de preposição.

 

 

6) Leia o poema “Meninos Carvoeiros”, de Manuel Bandeira, escrito em 1921, para responder à questão.

 

Os meninos carvoeiros

Passam a caminho da cidade.

– Eh, carvoero!

E vão tocando os animais com um relho enorme.

 

Os burros são magrinhos e velhos.

Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.

A aniagem é toda remendada.

Os carvões caem.

 

(Pela boca da noite vem uma velhinha que os

recolhe, dobrando-se com um gemido.)

 

– Eh, carvoero!

Só mesmo estas crianças raquíticas

Vão bem com estes burrinhos descadeirados.

A madrugada ingênua parece feita para eles...

Pequenina, ingênua miséria!

Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se

brincásseis!

 

– Eh, carvoero!

 

Quando voltam, vêm mordendo num pão

encarvoado,

Encarapitados nas alimárias,

Apostando corrida,

Dançando, bamboleando nas cangalhas como

espantalhos desamparados.

 

 

Com relação ao poema, analise as assertivas abaixo.

 

I. Há liberdade quanto à versificação. Os versos são irregulares, não apresentam rimas nem medida fixa.

II. Com a expressão “Eh, carvoero!”, pode-se depreender que o poeta pretende dar autenticidade ao texto, utilizando a fala popular.

III. Pode-se depreender que o poema apresenta uma denúncia da pobreza e dos flagelos sociais em nosso país.

IV. Pode-se depreender que o poema transmite emoção ao leitor com o quadro dos meninos carvoeiros andando na madrugada pelas ruas de uma cidade com os sacos de carvão sobre o dorso dos burrinhos.

 

É correto o que se afirma em

a) I, II, III e IV.   

b) I e IV, apenas.   

c) II e III, apenas.   

d) I, III e IV, apenas.   

 

 

7) Analise os fragmentos a seguir e assinale a alternativa que indique as tipologias textuais às quais eles pertencem.

 

Texto 1

“Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque (...)”. (Dalton Trevisan – Uma vela para Dario)

Texto 2

“Era um homem alto, robusto, muito forte, que caminhava lentamente, como se precisasse fazer esforço para movimentar seu corpo gigantesco. Tinha, em contrapartida, uma cara de menino, que a expressão alegre acentuava ainda mais.”

Texto 3

Novas tecnologias

Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principalmente aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões frequentes como “o futuro já chegou”, “maravilhas tecnológicas” e “conexão total com o mundo” “fetichizam” novos produtos, transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo, carregamos hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o “futuro” tão festejado.

Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso ou de um aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem sombra de dúvida. Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência mútua com os veículos de comunicação, que se estreita a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal transformado em objeto público de entretenimento.

Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos aprisionar, por espontânea vontade, a esta relação sadomasoquista com as estruturas midiáticas, na qual tanto controlamos quanto somos controlados.

SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br.

Acesso em: 1 mar. 2013 (adaptado).

Texto 4

Modo de preparo

1.      Bata no liquidificador primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, acrescente o açúcar e bata por 5 minutos.

2.      Depois, numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes, misturando tudo, menos o fermento.

3.      Esse é misturado lentamente com uma colher.

4.      Asse em forno preaquecido (180° C) por 40 minutos.

a) narração – descrição – argumentação – injunção.

b) descrição – narração – argumentação – injunção.

c) dissertação – injunção – descrição – narração.

d) injunção – descrição – argumentação – narração.

 

 

8)

 

http://questoes.grancursosonline.com.br/sistema/public/imagens_provas/28865/29.gif

 

É possível verificar a ocorrência de quantas frases, orações e períodos no fragmento acima?

a)      Uma frase, uma oração e um período.

b)      Duas frases, duas orações e dois períodos.

c)      Duas frases, uma oração e dois períodos.

d)     Uma frase, duas orações e um período.

 

 

Leia o texto para responder às questões 9, 10 e 11.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

URGENTE!
Uma

gota

de

orvalho

caiu hoje, às 8h, do dedo anular

direito, do Cristo Redentor, no

Rio de Janeiro

Seus restos

não foram

encontrados

A Polícia

não acre-

dita em

acidente

Suspei-

to: o

vento

 

Os meteoro-

logistas, os poetas e

os passarinhos choram in-

consoláveis. Testemunha

presenciou a queda: “Horrível!

Ela se evaporou na metade do caminho!”


                    CAPARELLI, Sérgio. Tigres no quintal. Porto Alegre: Kuarup, 1995.

 

9) Qual a intenção do autor ao criar esse texto?

a) Representar, de forma poética e visual, um fato que jamais seria matéria de uma notícia.

b) Denunciar, poeticamente, a incapacidade dos policiais cariocas diante de um crime.

c) Informar ao leitor um fato de utilidade pública: um acidente ocorrido em ponto turístico.

d) Desenhar um ponto turístico do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, com seus crimes.

 

 

10) Ainda com relação ao poema, assinale a alternativa incorreta.

a)      É possível afirmar que, nesse texto, o poeta finge, simula, ser um jornalista, um repórter.

b)      O poema lido não apresenta versos nem estrofes, por isso é considerado um poema concreto.

c)      A forma de colocar as palavras no papel lembra a imagem da estátua do Cristo Redentor.

d)     O vento é o suspeito responsável de ter provocado a queda da gota de orvalho.

 

 

11) Considere a forma verbal “choram” presente no texto. Quanto à transitividade, ela pode ser classificada como:

a) verbo bitransitivo.

b) verbo transitivo direto.

c) verbo transitivo indireto.

d) verbo intransitivo.

 

 

12) Leia a estrofe a seguir, parte integrante de um soneto de Luís Vaz de Camões.

 

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

 

Analisando o trecho, é possível afirmar que:

a)    os versos dessa estrofe do poema de Camões são decassílabos.

b)    não há uma métrica regular, portanto os versos são livres.

c)     quanto à distribuição das rimas, o poema é formado por versos brancos.

d)    rimas cruzadas caracterizam esse primeiro quarteto do soneto camoniano.

 

 

13) Leia este poema de Vinícius de Moraes e indique a transitividade dos dois únicos verbos utilizados pelo poeta.

 

             Rosa de Hiroshima

 

Pensem nas crianças

Mudas telepáticas

Pensem nas meninas

Cegas inexatas

Pensem nas mulheres

Rotas alteradas

Pensem nas feridas

Como rosas cálidas

Mas, oh, não se esqueçam

Da rosa da rosa

Da rosa de Hiroshima

A rosa hereditária

A rosa radioativa

Estúpida e inválida

A rosa com cirrose

A anti-rosa atômica

Sem cor sem perfume

Sem rosa sem nada.

                          (Vinícius de Moraes)

 

a) Transitivo direto – intransitivo.

b) Transitivo direto – transitivo direto.

c) Transitivo indireto – transitivo indireto.

d) Transitivo indireto  -  transitivo direto.

 

 

14) A única frase em que o verbo dar se complementa com objeto direto e objeto indireto ao mesmo tempo é:

a) Deu uma resposta iluminadora ao receber o convite.

b) Deu com um velho conhecido no meio da multidão.

c) Deu com os burros n’água, ao fazer tão mau negócio.

d) Deu sinal verde ao diretor que propunha renegociar.

 

 

15) Identifique a figura de linguagem predominante no quadrinho abaixo.



a)      Metáfora.

b)      Personificação.

c)      Comparação.

d) Metonímia.

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