Leia o texto a seguir com bastante atenção para responder às questões 1, 2 e 3.
Celular, uma hipnose coletiva
Acredita-se
que em média verificamos o smartphone
entre 150 e 200 vezes por dia, todos os dias. Além disso, um estudo recente
feito pela Global Web Index revelou que os brasileiros ficam em torno de três
horas e quarenta minutos online pelos
celulares todos os dias. O número é crescente, uma vez que em 2012 essa marca
era de apenas 1 hora e dezoito minutos por dia.
Dessa
forma, o Brasil ocupa a terceira posição no ranking
dos países com mais tempo online,
perdendo apenas para Tailândia e Arábia Saudita. Um fato curioso revelado no
estudo foi que as pessoas de países subdesenvolvidos ficam mais tempo online do que as de países
desenvolvidos.
Sob
o ponto de vista psicológico, talvez isso seja explicado pelo fato de a
internet ser um artifício fácil de distração e uma fonte de prazer assim como a
bebida, cigarro, drogas, festas, consumismo. Um mecanismo de satisfação que
pode gerar dependência.
Celular, o novo cigarro
Muitos
de nós já somos dependentes do celular e podemos observar isso quando não
conseguimos sair de casa sem o telefone e se o esquecemos voltamos para buscar;
quando não desgrudamos do aparelho e o posicionamos na mesa para verificá-lo
com frequência; quando não conseguimos desligá-lo para dormir e, geralmente, é
a primeira coisa que fazemos ao acordar.
Assim
como outros vícios, o celular também gera prejuízos, não só financeiros
como também emocionais. As diversas mídias, Facebook, WhatsApp,
Instagram, mensagens, Twitter, jogos, notificações fazem com que recebamos um
excesso de estimulação que gera uma série de problemas como: ansiedade,
impaciência, irritabilidade, alterações no sono, memória, dificuldade para
relaxar e se desligar.
Mas,
talvez, o mais perceptível, seja a dificuldade de concentração. Estudos
recentes mostram que, após a chegada do celular, nossa capacidade de
concentração diminuiu consideravelmente, estando atualmente entre 3 a 5
minutos. Conseguimos perceber isso claramente na dificuldade de ler textos
grandes, ver vídeos longos, esperar o interlocutor concluir o assunto sem
interrompê-lo, ver um filme inteiro sem verificar o celular, ou seja, há uma impaciência
atrelada à dificuldade de concentração.
A
dependência tecnológica ainda não é catalogada como um transtorno oficial,
mas esse termo se refere a um comportamento de adicção tendo até um nome para
referenciá-lo: nomofobia. Nome cunhado na Inglaterra para descrever o medo de
ficar sem celular (no = não; mo = mobile;
fobia = medo).
O preço de ser um
multiconectado não é barato, estamos cada dia que passa com nossa mente mais
agitada, perdendo qualidade de sono e de vida.
A linha que separa o uso do
abuso é tênue. Saber gerenciar o tempo com atividades úteis e construtivas está
exclusivamente na nossa mão.
DEMOLINARI,
Simone. Disponível em
https://www.hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/simone-demolinari-1.334203/celular-uma-hipnose-coletiva-1.609428.
Acesso em: 02 out. 2019.
1) A partir da leitura do texto, identifique:
a) o tema abordado:
____________________________________________________________________
b) o posicionamento presente no
texto sobre esse tema: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2) No texto, a autora utiliza a
estratégia argumentativa de:
a) definição.
b) argumento de autoridade.
c) enumeração.
d) pergunta retórica.
3) Indique o tipo de conclusão utilizado no último parágrafo do texto.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Texto para as questões de 4 a 7.
4)
No período “Ela diz que nós não entendemos
isso de verdade.”, identifique e classifique o sujeito da primeira
oração. Depois indique qual é o seu
referente. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5)
Transcreva da tirinha uma oração com
sujeito desinencial.
_____________________________________________________________________________________
6)
Assinale a opção cujo verbo em
destaque não tem sujeito.
a)
“Minha mãe disse que […]”
b)
“[…] morrer é tão natural quanto nascer […]”
c)
“Mas, há muitas coisas que não entendemos […]”
d)
“E que devemos usar da melhor forma possível […]”
7)
Relacione o tipo de sujeito aos
períodos correspondentes.
(I) Sujeito simples (II) Sujeito composto (III) Sujeito oculto (IV)
Sujeito indeterminado
( ) Calvin e
Haroldo deram um abraço apertado.
( ) Calvin
conversava com Haroldo sobre coisas da vida.
( ) Fala-se
bastante neste assunto.
( ) Penso
bastante a respeito disso.
8) Leia o texto
para responder às questões.
Onde surgiu o dominó?
O dominó
foi inventado pelos chineses por volta de 200 a.C. As primeiras pedras eram
feitas de osso e de marfim. No século 18, os japoneses jogavam com peças de
papel e carimbadas com chapas de madeira. O dominó foi trazido para o Brasil
pelos portugueses no século 16 e era jogado pelos escravos. (Recreio,
2/11/2001)
a) Identifique a
voz verbal da primeira oração do texto.
_____________________________________________________________________________________
b) Reescreva-a na
voz ativa.
_____________________________________________________________________________________
c) Releia o
último período do texto: “O dominó foi trazido para o Brasil pelos portugueses
no século 16 e era jogado pelos escravos”. O termo O dominó é sujeito agente ou paciente? Identifique a voz verbal do período. _____________________________________________________________________________________
d) Transcreva os
agentes da passiva presentes no texto.
_____________________________________________________________________________________
9) Os períodos a
seguir compõem um parágrafo-padrão de um texto dissertativo-argumentativo, só
que eles estão desordenados. Reescreva
o parágrafo, considerando a seguinte estrutura: tópico frasal, desenvolvimento
e conclusão.
Em segundo
lugar, é fundamental enxergar que tudo o que nos cerca é fruto da política:
escola, estradas, hospitais, lazer, cultura. O ideal seria que a participação
do cidadão na vida política do país não fosse opcional nem obrigatória, mas uma
preferência e um direito do cidadão. Logo, a participação produtiva nos debates
políticos já passou da hora de sair da informalidade dos botequins; faz-se
urgente uma educação de fato formadora de cidadãos. Em primeiro lugar, as
pessoas precisam se lembrar de que a qualidade de vida se origina das escolhas
que fazem quando votam e elegem representantes legais, portanto é
imprescindível saber escolher.
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10) (Unimep – SP- adaptada) Analise os períodos e assinale a alternativa correta.
I. Paulo está adoentado.
II. Paulo está no hospital.
a) O predicado é verbal em I e
II.
b) O predicado é nominal em I e
II.
c) O predicado é verbo-nominal em
I e II.
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