14.10.23

10 questões de Língua Portuguesa para o 8º ano do Ensino Fundamental

 Leia o texto a seguir com bastante atenção para responder às questões 1, 2 e 3.

 

Celular, uma hipnose coletiva

                Acredita-se que em média verificamos o smartphone entre 150 e 200 vezes por dia, todos os dias. Além disso, um estudo recente feito pela Global Web Index revelou que os brasileiros ficam em torno de três horas e quarenta minutos online pelos celulares todos os dias. O número é crescente, uma vez que em 2012 essa marca era de apenas 1 hora e dezoito minutos por dia. 

            Dessa forma, o Brasil ocupa a terceira posição no ranking dos países com mais tempo online, perdendo apenas para Tailândia e Arábia Saudita. Um fato curioso revelado no estudo foi que as pessoas de países subdesenvolvidos ficam mais tempo online do que as de países desenvolvidos. 

            Sob o ponto de vista psicológico, talvez isso seja explicado pelo fato de a internet ser um artifício fácil de distração e uma fonte de prazer assim como a bebida, cigarro, drogas, festas, consumismo. Um mecanismo de satisfação que pode gerar dependência. 

 

Celular, o novo cigarro

            Muitos de nós já somos dependentes do celular e podemos observar isso quando não conseguimos sair de casa sem o telefone e se o esquecemos voltamos para buscar; quando não desgrudamos do aparelho e o posicionamos na mesa para verificá-lo com frequência; quando não conseguimos desligá-lo para dormir e, geralmente, é a primeira coisa que fazemos ao acordar. 

            Assim como outros vícios, o celular também gera prejuízos, não só financeiros como  também emocionais. As diversas mídias, Facebook, WhatsApp, Instagram, mensagens, Twitter, jogos, notificações fazem com que recebamos um excesso de estimulação que gera uma série de problemas como: ansiedade, impaciência, irritabilidade, alterações no sono, memória, dificuldade para relaxar e se desligar.

            Mas, talvez, o mais perceptível, seja a dificuldade de concentração. Estudos recentes mostram que, após a chegada do celular, nossa capacidade de concentração diminuiu consideravelmente, estando atualmente entre 3 a 5 minutos. Conseguimos perceber isso claramente na dificuldade de ler textos grandes, ver vídeos longos, esperar o interlocutor concluir o assunto sem interrompê-lo, ver um filme inteiro sem verificar o celular, ou seja, há uma impaciência atrelada à dificuldade de concentração. 

            A dependência tecnológica ainda não é catalogada como um transtorno oficial, mas esse termo se refere a um comportamento de adicção tendo até um nome para referenciá-lo: nomofobia. Nome cunhado na Inglaterra para descrever o medo de ficar sem celular (no = não; mo = mobile; fobia = medo). 
            O preço de ser um multiconectado não é barato, estamos cada dia que passa com nossa mente mais agitada, perdendo qualidade de sono e de vida. 
            A linha que separa o uso do abuso é tênue. Saber gerenciar o tempo com atividades úteis e construtivas está exclusivamente na nossa mão. 

 

DEMOLINARI, Simone. Disponível em https://www.hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/simone-demolinari-1.334203/celular-uma-hipnose-coletiva-1.609428. Acesso em: 02 out. 2019.

 

1) A partir da leitura do texto, identifique:

a) o tema abordado: ____________________________________________________________________

 

b) o posicionamento presente no texto sobre esse tema: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

2) No texto, a autora utiliza a estratégia argumentativa de:

a) definição.

b) argumento de autoridade.

c) enumeração.

d) pergunta retórica.

 

 

3) Indique o tipo de conclusão utilizado no último parágrafo do texto. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

Texto para as questões de 4 a 7.



4) No período “Ela diz que nós não entendemos isso de verdade.”, identifique e classifique o sujeito da primeira oração. Depois indique qual é o seu referente. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  

 

 

5) Transcreva da tirinha uma oração com sujeito desinencial. _____________________________________________________________________________________

 

 

6) Assinale a opção cujo verbo em destaque não tem sujeito.

a) “Minha mãe disse que […]”

b) “[…] morrer é tão natural quanto nascer […]”

c) “Mas,  muitas coisas que não entendemos […]”

d) “E que devemos usar da melhor forma possível […]”

 

 

7) Relacione o tipo de sujeito aos períodos correspondentes.

 

(I) Sujeito simples    (II) Sujeito composto     (III) Sujeito oculto    (IV) Sujeito indeterminado

 

(     ) Calvin e Haroldo deram um abraço apertado.

(     ) Calvin conversava com Haroldo sobre coisas da vida.

(     ) Fala-se bastante neste assunto.

(     ) Penso bastante a respeito disso.

 

 

8) Leia o texto para responder às questões.

 

Onde surgiu o dominó?

            O dominó foi inventado pelos chineses por volta de 200 a.C. As primeiras pedras eram feitas de osso e de marfim. No século 18, os japoneses jogavam com peças de papel e carimbadas com chapas de madeira. O dominó foi trazido para o Brasil pelos portugueses no século 16 e era jogado pelos escravos.                        (Recreio, 2/11/2001)

 

a) Identifique a voz verbal da primeira oração do texto. _____________________________________________________________________________________

 

b) Reescreva-a na voz ativa. _____________________________________________________________________________________

 

c) Releia o último período do texto: “O dominó foi trazido para o Brasil pelos portugueses no século 16 e era jogado pelos escravos”. O termo O dominó é sujeito agente ou paciente? Identifique a voz verbal do período. _____________________________________________________________________________________

 

d) Transcreva os agentes da passiva presentes no texto.

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9)  Os períodos a seguir compõem um parágrafo-padrão de um texto dissertativo-argumentativo, só que eles estão desordenados. Reescreva o parágrafo, considerando a seguinte estrutura: tópico frasal, desenvolvimento e conclusão.

 

Em segundo lugar, é fundamental enxergar que tudo o que nos cerca é fruto da política: escola, estradas, hospitais, lazer, cultura. O ideal seria que a participação do cidadão na vida política do país não fosse opcional nem obrigatória, mas uma preferência e um direito do cidadão. Logo, a participação produtiva nos debates políticos já passou da hora de sair da informalidade dos botequins; faz-se urgente uma educação de fato formadora de cidadãos. Em primeiro lugar, as pessoas precisam se lembrar de que a qualidade de vida se origina das escolhas que fazem quando votam e elegem representantes legais, portanto é imprescindível saber escolher.

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10) (Unimep – SP- adaptada) Analise os períodos e assinale a alternativa correta.

 

I. Paulo está adoentado.

II. Paulo está no hospital.

 

a) O predicado é verbal em I e II.

b) O predicado é nominal em I e II.

c) O predicado é verbo-nominal em I e II.

d) O predicado é nominal em I e verbal em II.

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