23.6.25

Resumo e atividades sobre "tipos de sujeito"

Você sabe quais são os tipos de sujeito? Em português, existem cinco tipos de sujeito! Vamos conhecer as características de cada um deles.

1. Sujeito Simples: Possui apenas um núcleo. Por exemplo: A professora explicou a matéria.

2. Sujeito Composto: Tem dois ou mais núcleos. Exemplo: Carlos e Maria foram ao cinema.

3. Sujeito Oculto (ou elíptico): Não está explicitamente na frase, mas pode ser identificado pelo contexto. Por exemplo: Fomos ao parque. (O sujeito "nós" está implícito.)

4. Sujeito Indeterminado: Não se pode determinar quem pratica a ação. Geralmente, aparece com verbos na 3ª pessoa do singular acompanhados pela partícula "se" ou com o verbo na 3ª pessoa do plural sem referência clara. Exemplo: Vive-se bem aqui. ou Dizem que vai chover.

5. Sujeito Inexistente: Chamado também de oração sem sujeito, é o caso de verbos impessoais, como fenômenos da natureza ou fenômenos meteorológicos. Exemplo: Choveu muito ontem à noite.

  • Tipos de sujeito com exemplos e análise sintática:

1. Sujeito Simples:
   - Exemplo: O cachorro latiu a noite toda.
   - Análise: "O cachorro" é o sujeito simples, e "cachorro" é o núcleo do sujeito.

2. Sujeito Composto:
   - Exemplo: Ana e Pedro saíram cedo.
   - Análise: "Ana e Pedro" são o sujeito composto com "Ana" e "Pedro" como núcleos do sujeito.

3. Sujeito Oculto (ou Elíptico):
   - Exemplo: Fomos ao mercado e compramos frutas.
   - Análise: O sujeito das duas orações é "nós", que está oculto. A conjugação verbal "fomos" e "compramos" indica que o sujeito é "nós".

4. Sujeito Indeterminado:
   - Exemplo 1: Vive-se bem nesta cidade.
     - Análise: O verbo "vive-se" está na voz passiva sintética com a partícula apassivadora "se". Não sabemos quem pratica a ação.
   
   - Exemplo 2: Dizem que há uma boa padaria aqui por perto.
     - Análise: O verbo "dizem" está na terceira pessoa do plural, mas sem referência a um sujeito específico.

5. Sujeito Inexistente:
   - Exemplo 1: Há duas semanas nevou na serra.
     - Análise: "Nevar" é um verbo impessoal relacionado a fenômenos meteorológicos. Não há sujeito.
   
   - Exemplo 2: Faz frio.
     - Análise: "Faz" é verbo impessoal no sentido de tempo ou temperatura, então não existe sujeito.


Atividades sobre os diferentes tipos de sujeitos


Atividade 1: Identificação de Sujeitos

Objetivo: Identificar e classificar os tipos de sujeitos em diferentes frases.

Instruções:

1. Dê aos alunos uma lista de frases.
2. Peça que identifiquem o sujeito e o classifiquem como simples, composto, oculto, indeterminado ou inexistente.

Exemplos:

- "O sol brilha intensamente."
- "Ana e Paulo estudam juntos."
- "Pareciam cansados no final do dia."
- "Vendeu-se a casa rapidamente."
- "Nevou durante a madrugada."

Atividade 2: Criação de Frases

Objetivo: Criar frases que contenham diferentes tipos de sujeitos.

Instruções:

1. Divida a turma em grupos e atribua a cada grupo um tipo de sujeito.
2. Peça que cada grupo crie três frases para o tipo de sujeito que receberam.

Atividade 3: Jogo de Associação

Objetivo: Associar verbos e sujeitos.

Instruções:

1. Crie cartões com diferentes sujeitos (simples, composto, etc.) e verbos.
2. Distribua os cartões para os alunos e peça que formem frases completas.
3. Discuta por que o sujeito e o verbo formam o tipo específico de sujeito.

Atividade 4: Análise de Texto

Objetivo: Identificar tipos de sujeito em um texto.

Instruções:

1. Selecione um texto curto ou um parágrafo.
2. Peça aos alunos que sublinhem os sujeitos e anotem o tipo ao lado.
3. Debata as descobertas em grupo.

Atividade 5: Correção de Erros

Objetivo: Corrigir frases com sujeitos incorretos ou mal identificados.

Instruções:

1. Apresente frases onde os sujeitos estão identificados incorretamente.
2. Os alunos devem encontrar o erro e reescrever a frase corretamente.

Bom trabalho! Espero que goste das sugestões!

17.6.25

Entrevista com Aluizio Alves Filho

Publicação de uma entrevista que recebemos do blogue Acrópole, com o Professor Aluizio Alves Filho (1942-2025), um dos principais estudiosos da obra de Monteiro Lobato.  


Nesta entrevista, o blog "Acrópole - História & Educação" traz uma conversa com o professor e cientista político Doutor Aluizio Alves Filho sobre a polêmica questão do racismo na obra de Monteiro Lobato.

Professor Aluizio atuou em todos os níveis de Ensino, lecionou na UFRJ e na PUC-Rio. Possui doutorado pela UNB. É autor de, entre outros, "As metamorfoses do Jeca Tatu: a questão da identidade do brasileiro em Monteiro Lobato" (2003).


Estudioso da obra de Lobato, o professor Aluizio tece considerações relevantes sobre a polêmica que envolve o criador do "Sítio do Picapau Amarelo". Confira!

AC – Professor Aluizio, alguns intelectuais têm restrições a Monteiro Lobato devido à presença de elementos racistas em alguns de seus livros. Que considerações faz a respeito?

AL – Todas as perguntas que Acrópole me faz nesta entrevista estão muito bem formuladas, sendo bastante difíceis de respondê-las nos limites inerentes a uma entrevista em função da complexidade que possuem. São perguntas que têm por denominador comum o debate em torno do pretenso racismo de Monteiro Lobato, questão que   merece uma análise acurada. Inclusive, estou escrevendo um livro sobre o assunto, mas, no momento, respondendo, faço as seguintes considerações, na esperança de que gerem reflexões e motivem pesquisas a respeito.

As considerações que passo a fazer julgo necessárias para poder alicerçar uma resposta consistente não só sobre esta primeira pergunta, mas sobre as quatro. As considerações são referentes à necessidade de situar no tempo a produção de José Bento Monteiro Lobato, nascido em Taubaté em 1882 e falecido na cidade de São Paulo em 1948.

Dito isto, observo que as obras completas de Monteiro Lobato têm várias edições da Brasilense, sendo a última composta por trinta e quatro volumes. São dezessete da literatura adulta e dezessete de literatura infantil, possuindo no conjunto cerca de dez mil páginas. A obra literária adulta é composta por livros com temas variados, entre contos, crônicas, um romance, política, memórias e correspondências. A literatura infantil de Monteiro Lobato, como é bem sabido, conta histórias da turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo, histórias que encantaram gerações.      

Monteiro Lobato tornou-se nacionalmente conhecido desde quando, em fins de 1914, publicou, com estrondosa repercussão positiva, os artigos “A Velha Praga” e “Urupês” no “Estado de São Paulo", na ocasião o mais lido e influente jornal brasileiro. Ao longo de sua trajetória pública, política, empresarial e literária, Monteiro Lobato colecionou sucessos, polêmicas, falências e uma prisão ocorrida durante o Estado Novo. Prisão por denunciar a ação de truste norte-americano que visava se assenhorar do petróleo brasileiro, que na ocasião ainda nem começara a jorrar no solo pátrio.

As obras completas de Monteiro Lobato contêm escritos do autor que começaram a ser conhecidos pelo grande público a partir da publicação dos seus citados artigos no jornal “O Estado de São Paulo” em 1914 até a publicação de seu último texto, Zé Brasil (1948). Este título é um panfleto onde saúda Luíz Carlos Prestes e apresenta o homem pobre do campo como uma vítima do coronel Tatuíra. Vale aqui observar que não conheço nenhum texto publicado durante a vida de Lobato que o critique, acusando-o de racista ou de eugenista. Se alguém conhece, solicito o favor de me informar.

Após o falecimento de Monteiro, seu renome e sua boa fama prosseguiram em alta e, em 1982, por ocasião do centenário do seu nascimento, os principais jornais e revistas do país publicaram páginas e mais páginas sobre o acontecimento. Outros meios de comunicação, como estações de rádio e de tevê, seguiram o mesmo caminho, fazendo matérias a respeito; em universidades, eventos e publicações acadêmicas.  Muitos livros sobre Monteiro Lobato vieram a lume em 1982. Os aplausos foram a tônica absolutamente dominante. As críticas, quando haviam, praticamente giravam em torno de um único assunto: o dito antimodernismo de Lobato, questão quase sempre mal discutida.  Questão que tem origem no artigo “Paranoia ou Mistificação?”, publicado originalmente no Estado de São Paulo, em 1917, onde Lobato desanca a exposição da pintora Anita Malfatti, que viria a ser a musa da Semana de Arte Moderna, em 1922.

Em suma, Monteiro Lobato, que estreou no mundo das letras em 1914 e atravessou o século vinte como nome consagrado no campo literário, admirado e respeitado pelas forças progressistas do Brasil por suas tomadas de posição em defesa de causas nacionais, como a saúde pública, a indústria do livro, a educação e o petróleo, nunca foi atacado pelo seu hoje dito e alardeado racismo e eugenismo, coisa que passou a ocorrer com intensidade cada vez maior a partir de 2010.  Sem dúvida, é aqui que reside o xis da questão.

Ocorreu algo em 2010, que comentaremos na continuidade da entrevista, algo que funcionou como gota d’água, provocando radicais mudança nas avaliações, não só da obra, mas da própria imagem de Monteiro Lobato. Ele, que até então era entendido e saudado não só pela qualidade da sua literatura, mas como membro da vanguarda das lutas sociais do povo brasileiro, de repente (2010), passou a ter sua obra desqualificada e sua memória aviltada, dito, por alguns “intelectuais”, tratar-se de mero racista. De que argumentos se valem os que fazem tal desqualificação? Que suporte metodológico os detratores de Monteiro Lobato apresentam e se apoiam? O que de fato ocorreu?  Será que gerações de intelectuais, entre os quais se encontram muitos nomes de primeira grandeza da cultura brasileira, como são Lima Barreto, Oswald de Andrade, Erico Veríssimo, Clarice Lispector, Anísio Teixeira   e Caio Prado Junior, que escreveram altos e invulgares elogios a Monteiro Lobato, não sabiam o que estavam dizendo?  Será que alguém acredita que os citados eram ingênuos ou mal informados?

Postulo que vale a pena, para melhor pensar a cultura brasileira, que se examine e reflita sobre o conjunto de questões ligadas ao fato de o panteão Monteiro Lobato, de repente, ameaçar desabar. No mais, quero deixar claro que os comentários e observações que nesta entrevista faço devem ser entendidos como uma pequena peça de um grande quebra-cabeça em que estou mergulhado na tentativa de ajudar a tentar resolver.         

   

AC – Como avalia a questão racial em Monteiro Lobato e a polêmica a respeito?

AL -   Esta é a pergunta central da presente entrevista. Pergunta   sobre a qual repousa a anterior e também as duas subsequentes, pergunta complexa que, penso, não pode ser respondida com um simples sim ou não, ou seja: sim, Monteiro Lobato era racista, ou não, Monteiro Lobato não era racista.  Mas a considerar pelo que tenho visto, é assim que têm procedido muitos leitores de orelhas de livros que entram no debate a respeito da questão racial em Monteiro Lobato, dando palpites. Vivemos numa época em que, por incrível que pareça, autoridades educacionais desmerecem quem estuda e produz, incentivando que se estude pouco e se palpite muito.

Produto de muita leitura e releituras que tenho da obra de Monteiro Lobato e de outros autores brasileiros, leitura e releituras feitas ao longo de décadas como professor universitário, quando passei lecionando, pesquisando, participando de eventos e escrevendo sobre pensamento social e político brasileiro, creio que adquiri um bom cabedal a respeito para dizer algo bem fundamentado sobre a polêmica e a questão racial em Lobato.

A conclusão mais estrutural a que chego é que esta polêmica, nascida em 2010, quando a notícia que o Conselho Nacional de Educação (CNE) havia determinado que o livro “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato, por conter elementos considerados como racistas, não fosse mais distribuído nas escolas públicas, ganhou espaço no noticiário dos principais diários do país. A biografia de Monteiro Lobato começou a passar em grande escala por fantásticas manipulações que a deformam inteiramente e de tal forma que não há paralelo com algo ocorrido com nenhum outro autor brasileiro.

Observo que o formato entrevista não contém espaço apropriado e necessário para tratar com profundidade a questão em tela pelas nuances e detalhes que possui. Entrevista é um espaço ideal para chamar a atenção para problemas determinados e é isso que estou aqui procurando fazer e tratar a questão de maneira adequada, como já disse, em estudo minucioso no livro sobre Lobato que estou escrevendo.

AC – A obra de Monteiro Lobato deve ser banida como querem alguns ou adaptada para as escolas de educação básica?

AL - Não sou a favor de uma coisa nem da outra. Não sou a favor de proibi-la nem de castrá-la, via “adaptações”. Quem teria legitimidade para “adaptá-la”? Adaptá-la segundo quais critérios e princípios?  Autorizado por quem? Sou contra censura, pois não combina com liberdade e democracia. A intervenção do estado na cultura, na educação, nas artes e na ciência é sempre desastrosa. Nós, brasileiros, conhecemos bem isso e temos péssimas lembranças a respeito. Quanto à proibição das obras de Monteiro Lobato, não é a primeira vez. Durante o Estado Novo, seus livros foram retiradas de bibliotecas públicas e, acusados de “comunismo”, queimados.

Ao exposto, acrescento que, quando digo que sou radicalmente contra censura, não quero dizer que seja contra que haja seleção de livros para uso nas escolas de educação básica, pois é claro que isto é absolutamente necessário. Entretanto, nada sei dizer a respeito, pois os critérios de tal seleção me parecem uma verdadeira caixa preta onde interesses políticos, econômicos e ideológicos têm mais peso que os didáticos, e os professores não são ouvidos.


AC – Em sua opinião, Monteiro Lobato foi um autor reacionário ou progressista? O que se pode concluir a respeito de seu legado para a cultura nacional?


AL – A respeito, posso dizer o seguinte: não conheço nenhum movimento entendido como reacionário, como por exemplo o integralismo, que evoque Monteiro Lobato entre os seus adeptos. Sobre o seu legado para a cultura nacional,  concluo citando as seguintes expressivas palavras do poeta Carlos Drummond de Andrade, pois dão muito o que pensar: “A lição maior de Lobato é a sua própria e tumultuosa riqueza  humana. Creio mesmo que dentro de vinte anos ele estará incluído  nos manuais de história e cultuado na memória do povo como uma espécie de herói civil da literatura”. 


Leia também o artigo "O racismo em Monteiro Lobato, segundo leituras de afogadilho" (2016).


11.6.25

Verbos e a conjugação verbal

O que são os verbos? Eles são palavras que indicam ações, estados ou fenômenos da natureza. Eles são essenciais em frases, pois ajudam a construir o sentido do que está sendo comunicado. Geralmente, os verbos são flexionados em pessoa, número, tempo, modo e voz, o que permite expressar com precisão quando e como uma ação ocorre.

A conjugação de um verbo depende de seu tempo verbal, dividindo-se em presente, passado e futuro, e do seu modo, que pode ser indicativo, subjuntivo ou imperativo. Por exemplo:

- Indicativo: Expressa uma ação certa ou um estado concreto. Ex.: "Eu estudo todos os dias."

- Subjuntivo: Expressa desejo, dúvida ou suposição. Ex.: "Espero que você estude."

- Imperativo: Usado para dar ordens ou fazer pedidos. Ex.: "Estude mais para a prova."


Conjugações verbais

Vamos explorar um pouco sobre as conjugações verbais nas três conjugações: primeira (-ar), segunda (-er) e terceira (-ir).

Verbo "Amar" (1ª conjugação - verbos terminados em -ar)

- Presente do Indicativo:
  - Eu amo
  - Tu amas
  - Ele/Ela ama
  - Nós amamos
  - Vós amais
  - Eles/Elas amam

- Pretérito Perfeito do Indicativo:
  - Eu amei
  - Tu amaste
  - Ele/Ela amou
  - Nós amamos
  - Vós amastes
  - Eles/Elas amaram

- Futuro do Presente do Indicativo:
  - Eu amarei
  - Tu amarás
  - Ele/Ela amará
  - Nós amaremos
  - Vós amareis
  - Eles/Elas amarão

Verbo "Comer" (2ª conjugação - verbos terminados em -er)

- Presente do Indicativo:
  - Eu como
  - Tu comes
  - Ele/Ela come
  - Nós comemos
  - Vós comeis
  - Eles/Elas comem

- Pretérito Perfeito do Indicativo:
  - Eu comi
  - Tu comeste
  - Ele/Ela comeu
  - Nós comemos
  - Vós comestes
  - Eles/Elas comeram

- Futuro do Presente do Indicativo:
  - Eu comerei
  - Tu comerás
  - Ele/Ela comerá
  - Nós comeremos
  - Vós comereis
  - Eles/Elas comerão

Verbo "Partir" (3ª conjugação - verbos terminados em -ir)

- Presente do Indicativo:
  - Eu parto
  - Tu partes
  - Ele/Ela parte
  - Nós partimos
  - Vós partis
  - Eles/Elas partem

- Pretérito Perfeito do Indicativo:
  - Eu parti
  - Tu partiste
  - Ele/Ela partiu
  - Nós partimos
  - Vós partistes
  - Eles/Elas partiram

- Futuro do Presente do Indicativo:
  - Eu partirei
  - Tu partirás
  - Ele/Ela partirá
  - Nós partiremos
  - Vós partireis
  - Eles/Elas partirão


Vinte (20) exercícios sobre verbos

1. Identifique o verbo nas frases abaixo:
   
a) Ela canta muito bem.
b) Eles jogaram futebol ontem.
c) Nós iremos ao parque amanhã.

2. Conjugue o verbo "amar" no pretérito imperfeito do indicativo:

3. Complete as frases com o verbo "comer" no presente do indicativo:

a) Eu _______ salada todos os dias.
b) Nós _______ frutas no café da manhã.
c) Eles _______ muito rápido.

4. Conjugue o verbo "partir" no futuro do presente do indicativo:

5. Transforme as frases do presente para o passado:

a) Eu brinco no parque.
b) Eles estudam para a prova.
c) A professora ensina matemática.

6. Transforme as frases do passado para o futuro:

a) Eu li o livro.
b) Nós assistimos ao filme.
c) Ela escreveu um poema.

7. Escreva uma frase usando o verbo "correr" no imperativo:

8. Classifique o modo dos verbos nas frases abaixo (indicativo, subjuntivo, imperativo):

a) Se ele estudasse, passaria na prova.
b) Viva intensamente!
c) Elas dormem cedo todos os dias.

9. Faça a conjugação completa do verbo "vivenciar" no presente do subjuntivo:

10. Complete as frases com o tempo verbal apropriado:

a) Quando ele _______ (chegar), nós iremos ao cinema.
b) Se eu _______ (poder), irei com vocês.
c) Assim que ela _______ (acordar), tome o café.

11. Conjugue o verbo "assistir" no pretérito perfeito do indicativo:

12. Passe as frases para a voz passiva:

a) O aluno fez o projeto.
b) A cozinheira preparou o almoço.

13. Conjugue o verbo "estar" no futuro do presente do indicativo:

14. Escolha o verbo correto e conjugue-o na frase:

a) Eles _______ (fazer/fizeram) a lição de casa ontem.
b) Eu _______ (ir/irei) à festa amanhã.

15. Corrija as frases com erros verbais:

a) Nós fazia muito barulho quando criança.
b) Eles vai ao parque todo domingo.

16. Complete as frases com o verbo "estudar" no futuro do subjuntivo:

a) Quando eu _______, vou passar a tarde na biblioteca.
b) Se ela _______, certamente passará na prova.

17. Conjugue o verbo "ler" no pretérito imperfeito do indicativo:

18. Indique se os verbos estão no futuro do presente ou no futuro do pretérito:

a) Eu escreveria uma carta.
b) Nós viajaremos nas férias.

19. Crie uma frase usando o verbo "cantar" no presente do subjuntivo:

20. Liste cinco verbos regulares da 1ª conjugação e conjugue-os no presente do indicativo.


Esses exercícios cobrem vários aspectos do uso dos verbos e são uma ótima forma de prática, aproveite!

10.6.25

Vida e obra de Graciliano Ramos

Graciliano Ramos é um dos grandes nomes da literatura brasileira. Esse autor é dono de contos e romances marcantes que continuam bem vivos e são essenciais para compreender as particularidades do país, especialmente do povo da região Nordeste.   



Vida:

Graciliano Ramos nasceu em 27 de outubro de 1892, em Quebrangulo, no estado de Alagoas. Passou sua infância em várias cidades do Nordeste, o que influenciou a ambientação de suas obras. Antes de se tornar escritor, Graciliano trabalhou em diversas ocupações, incluindo jornalista e comerciante. Em 1928, foi nomeado prefeito de Palmeira dos Índios, onde se destacou por sua administração austera e eficiente. Mais tarde, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se dedicou à literatura e trabalhou como diretor da Imprensa Oficial. Por sua atuação política foi preso durante o Estado Novo, ocasião na qual conheceu Olga Benário. 

Obra:

Graciliano é conhecido por seu estilo sóbrio e introspectivo. Ele escreveu vários romances aclamados, entre eles:

1. "Caetés" (1933): Seu romance de estreia, que aborda temas como desilusão e decadência.

2. "São Bernardo" (1934): Uma das suas obras mais famosas, narra a história de Paulo Honório, um homem obcecado pelo poder e patrimônio, evidenciando os conflitos de classe e poder no Nordeste.

3. "Angústia" (1936): Trata-se de um romance introspectivo e psicológico que explora a vida de um personagem consumido pela solidão e os sentimentos de inferioridade.

4. "Vidas Secas" (1938): Talvez sua obra mais celebrada, representa a luta de uma família sertaneja contra a seca e a pobreza no Nordeste brasileiro. Este livro é frequentemente estudado nas escolas por seu retrato brutal e poético da vida sertaneja.


5. "Memórias do cárcere" (1953): Relata as experiências vividas na prisão entre 1936-1937. O livro foi lançado sem o último capítulo, pois o autor morreu antes de terminar a obra.

Além destes, Graciliano escreveu contos e memórias, como "Infância" (1945), que oferece uma visão de sua própria juventude e as dificuldades enfrentadas.

Graciliano Ramos faleceu em 20 de março de 1953, mas seu impacto na literatura brasileira é eterno. Suas obras são fundamentais para entender a condição humana e social do Brasil, especialmente do Nordeste.

Aula sobre pronomes

Pronomes são palavras que substituem ou acompanham os substantivos, evitando a repetição e tornando a comunicação mais fluida. Eles são classificados de várias formas, e alguns dos principais tipos de pronomes são:

1. Pronomes Pessoais: Referem-se às pessoas do discurso (quem fala, com quem se fala e de quem se fala). Exemplos: eu, tu, ele, nós, vós, eles.

2. Pronomes Possessivos: Indicam posse. Exemplos: meu, teu, seu, nosso, vosso.

3. Pronomes Demonstrativos: Localizam algo no tempo, no espaço e no discurso. Exemplos: este, esse, aquele.

4. Pronomes Interrogativos: Usados em perguntas diretas ou indiretas. Exemplos: quem, que, qual.

5. Pronomes Relativos: Referem-se a um substantivo mencionado anteriormente, conectando duas orações. Exemplos: que, quem, cujo.

6. Pronomes Indefinidos: Referem-se de modo vago a seres ou coisas. Exemplos: alguém, ninguém, tudo, nada, muito, pouco, vários, outros.

7. Pronomes de Tratamento: Usados para se referir a alguém de maneira formal ou respeitosa. Exemplos: você, senhor, vossa excelência. 

Dinâmicas, Atividades e Exercícios para trabalhar os pronomes em sala de aula

1. Caça aos Pronomes: Apresente um texto para os alunos e peça que eles identifiquem e destaquem todos os pronomes que encontrarem. Em seguida, categorizem-nos (pessoais, possessivos, etc.).

2. Jogo da Memória dos Pronomes: Crie cartas com diferentes pronomes e suas classificações. Os alunos precisam fazer pares entre o pronome e sua classificação correspondente.

3. Substituição de Substantivos: Dê frases com substantivos sublinhados e peça que os alunos substituam esses substantivos por pronomes adequados.

4. História com Lacunas: Crie uma pequena narrativa com lacunas onde os alunos devem inserir pronomes apropriados para completar a história.

5. Cruzadinha dos Pronomes: Elabore uma cruzadinha onde as pistas sejam baseadas em definições ou exemplos de tipos de pronomes.

6. Diálogo em Duplas: Os alunos devem criar diálogos entre personagens utilizando diferentes tipos de pronomes, focando na função comunicativa deles.

7. Quiz de Pronomes: Elabore um quiz com perguntas sobre pronomes, como seus usos e exemplos. Os alunos podem responder individualmente ou em grupos.

8. Teatro dos Pronomes: Os alunos criam pequenas peças ou esquetes e, cada vez que um pronome é usado, eles devem fazer um gesto específico, para reforçar a atenção ao uso do pronome.

9. Mistura de Sentenças: Escreva frases em pedaços de papel, algumas usando pronomes corretamente e outras não. Os alunos trabalham para corrigir as sentenças incorretas.

10. Criação de Mapas Mentais: Peça que os alunos criem um mapa mental que organize os diferentes tipos de pronomes e ofereça exemplos de cada tipo.

11. Qual é o pronome correto para completar a frase?
   "Maria e eu vamos ao cinema. _______ gostamos de filmes de ação."
   a) Ela  
   b) Nós  
   c) Eles  
   d) Ele  

   Resposta: b) Nós

12. Qual das alternativas apresenta um pronome possessivo?
   a) Ele  
   b) Nosso  
   c) Quem  
   d) Qual  

   Resposta: b) Nosso

13. Qual é a função do pronome "quem" na seguinte frase?
   "Foi ele quem quebrou o vaso."
   a) Pronome pessoal  
   b) Pronome possessivo  
   c) Pronome interrogativo  
   d) Pronome relativo  

   Resposta: d) Pronome relativo

14. Qual palavra é um pronome demonstrativo?
   a) Aquilo  
   b) Vocês  
   c) Nada  
   d) Alguém  

   Resposta: a) Aquilo

15. Em qual das alternativas o pronome está corretamente usado?
   a) Isso camisa é muito bonita.  
   b) Este livro é dela.  
   c) Quem é a sua problema?  
   d) Eles moram naquela casa aqui.  

   Resposta: b) Este livro é dela.

9.6.25

Atividades de interpretação de texto

 A velha contrabandista 

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruta saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha. 

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela: 

– Escuta aqui vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco? 

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquiria no odontólogo, e respondeu: 

– É areia! 

Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás. 

Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uaí! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes o que ela levava no saco era areia. 

Diz que foi aí que o fiscal se chateou: 

– Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista. 

– Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs: 

– Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias? 

– O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha. 

– Juro – respondeu o fiscal. 

– É lambreta. 

Stanislaw Ponte Preta. Dois amigos e um chato. 2º Edição – São Paulo. Moderna, 2008. p. 49-50.


1. Numere as frases, conforme a sequência dos acontecimentos:

____ Diante da promessa do fiscal, ela contou a verdade: era contrabando de lambretas.

____ O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.

____ O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.

_____ Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.

_____ Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.


2. O que a velhinha levava dentro do saco para despistar o guarda?

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3. O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?

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4. Qual é a grande surpresa da história?

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5. Em: “Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai!”, qual a classe gramatical da expressão em destaque?

a) Substantivo.
b) Pronome.
c) Adjetivo.
d) Interjeição

6. A linguagem coloquial ou informal é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não uma  atenção total às normas gramaticais, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Desse modo, qual trecho abaixo não há marcas desse tipo de linguagem ?

a) “O senhor promete que não espáia?”
b) “A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco”
c) “O pessoal da alfândega – tudo malandro velho”
d) “então o fiscal perguntou assim pra ela”

7. Na primeira vez que o fiscal examinou o saco que a velhinha levava e viu que era areia, ele ficou encabulado, sem graça. Por quê? (Marque a resposta correta). 

a) Porque ficou sem graça de desconfiar de uma velhinha; 
b) Porque encontrou contrabando dentro do saco de areia que a velhinha carregava. 
c) Porque a velhinha ficou brava por ele ter desconfiado dela; 
d) Ele ficou sem graça, pois pensou que certamente iria encontrar algum contrabando dentro do saco.

Exercício para trabalhar as classes gramaticais

Vamos reforçar com nossos alunos o entendimento das diferentes classes gramaticais das palavras nas frases? Vou sugerir uma atividade simples e eficaz para você aplicar na sala de aula! 

Atividade: Identificando Classes Gramaticais

Objetivo: Reconhecer e classificar palavras nas frases.

Instruções: Leia a frase abaixo e identifique a classe gramatical de cada palavra. As classes gramaticais incluem substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, pronomes, preposições, conjunções, interjeições e artigos.

Frase de exemplo: "O cachorro corre rapidamente pelo parque porque ouviu um assobio."

Agora, identifique as classes gramaticais:

1. O - Artigo definido
2. cachorro - Substantivo
3. corre - Verbo
4. rapidamente - Advérbio
5. pelo - Preposição + artigo (contração)
6. parque - Substantivo
7. porque - Conjunção
8. ouviu - Verbo
9. um - Artigo indefinido
10. assobio - Substantivo

Sugestões de frases para prática:

1. "A menina canta uma bela canção."
2. "Eles saíram cedo para o trabalho."
3. "Nós adoramos filmes de aventura."
4. "Você pode me ajudar com isso?"
5. "Ele fala fluentemente quando está calmo."

Dicas:

- Lembre-se que substantivos são nomes de pessoas, lugares ou coisas.
- Verbos indicam ações ou estados.
- Adjetivos caracterizam os substantivos.
- Advérbios modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios.

Resumo e atividades sobre "tipos de sujeito"

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